O Dojô de Segurança da Nissan
O Dojô de Segurança, que em japonês é a palavra para definir o local onde os praticantes de artes marciais realizam seus treinamentos para melhorar suas performances, foi apresentado oficialmente durante a visita de executivos mundiais da companhia, e inaugurado pelo vice-presidente executivo mundial de Manufatura e Logística da Nissan Motor Co., Ltd., Fumiaki Matsumoto, pelo vice-presidente de Operações de Manufatura da América Latina, Hitoshi Mano, e pelo presidente da Nissan do Brasil, François Dossa.
“Desde o início das operações o complexo de Resende vem melhorando a sua performance nos indicadores de Segurança. Agora esta fábrica já figura entre as mais seguras da Nissan no mundo, devido ao comprometimento das pessoas e ao investimento da companhia”, explica Mano.
Treinamento com nova estrutura
Assim, o complexo industrial que já tinha uma área específica para treinamento e já superou 600 dias sem acidentes com afastamento, conta com uma nova estrutura, mais completa e confortável, para aprender e revisar todas as regras de Segurança da empresa. A equipe segue a metodologia japonesa de melhoria contínua e já incorporou esse comportamento como parte da sua cultura, focado nas métricas e resultados de segurança.
Alguns dos equipamentos do Dojô foram desenvolvidos pelas equipes da própria fábrica, utilizando materiais obsoletos e reaproveitando insumos gerados na linha de produção. “Nosso foco de trabalho para este ano é o comportamento seguro. A falta de atenção ou a negligência são ainda as maiores causas de acidentes. No Dojo os funcionários verão diversas situações que irão preparara-los para a rotina da fábrica”, comenta Ivana Ribeiro, gerente de Saúde e Segurança da Nissan do Brasil.
Alguns destaques do Dojo de Segurança
No espaço “altura e espaço confinado” há uma estrutura de 2 m de altura e 2,52 m² de área para simular as situações reais. Os funcionários podem subir as escadas, treinando o uso do cinto de segurança para trabalho em altura, e descer por uma portinhola, saindo de um espaço confinado. O equipamento foi todo construído internamente pelas equipes da fábrica.
Com o equipamento EARfit, no espaço “regras gerais de segurança”, é possível identificar se o protetor auricular está sendo colocado corretamente nos ouvidos e, por meio do computador, receber um relatório com informações sobre o teste e o nível de ruído em decibéis.
A área de “Log Out e Tag Out” do Dojo de Segurança simula o bloqueio de equipamentos elétricos e pneumáticos antes da intervenção para a manutenção. A estrutura conta com um circuito elétrico que deve ser interrompido pelo operador antes de qualquer manuseio, evitando assim os acidentes. Ao término da atividade, o equipamento pode ser religado com segurança.
Uma fábrica premiada pelo comprometimento e os resultados em Segurança e Saúde Ocupacional
Desde a inauguração do Complexo Industrial de Resende em abril de 2014, a Nissan acumula uma série de reconhecimentos dos órgãos e publicações especializadas em Saúde e Segurança no Brasil e no exterior. Tricampeã do prêmio da Revista Proteção Brasil nos anos de 2014, 2015 e 2016 e, mais recentemente bicampeã do Prêmio DuPont de Saúde e Segurança do Trabalhador em 2015 e 2016, a fábrica da Nissan é um exemplo de melhores práticas e resultados em segurança ocupacional dentro do grupo Nissan e da indústria automotiva nacional. Com a inauguração desse novo Dojo de Segurança, a empresa busca alcançar resultados ainda mais expressivos e seguir sendo referência no setor.
Complexo Industrial de Resende
Inaugurado em abril de 2014, o novo Complexo Industrial permite que a Nissan produza mais veículos no Brasil e o objetivo é que eles sejam cada vez mais nacionais. Por isso, a empresa montou uma área ao lado da unidade de Resende, com infraestrutura completa, para receber fornecedores importantes para sua operação e aumentar a nacionalização dos componentes. O foco na qualidade também fez a Nissan tomar a decisão de ter um Complexo Industrial completo no país, garantindo assim seus elevados padrões mundiais de produção, com áreas de estamparia e de injeção de plásticos dentro de sua unidade, algo incomum nas fábricas instaladas no Brasil em função da complexidade e dos elevados valores de investimentos que exigem. Com estas áreas integradas ao processo, se ganha, além de qualidade, em tempo de produção, redução de estoques e flexibilidade para o mix de fabricação.
Essa unidade industrial recebeu um dos maiores investimentos realizados no país para a construção de uma fábrica de automóveis, de R$ 2,6 bilhões, exatamente para ter esse ciclo de produção completo. No total, a capacidade é para produzir até 200 mil veículos e 200 mil motores por ano. Desde abril de 2016 a planta de Resende exporta seus modelos Nissan March e Nissan Versa para os mercados da América Latina, e hoje já entrega unidades na Argentina, Bolívia, Chile, Costa Rica, Peru, Paraguai, Panamá e Uruguai. O Complexo Industrial de Resende também passará a fabricar o novo modelo Nissan Kicks ainda neste semestre.
Sustentabilidade é a chave
O conceito de fábrica sustentável do Complexo Industrial da Nissan em Resende vai além do uso de equipamentos de última geração e processos avançados de produção de veículos e motores. O compromisso em ser uma unidade verde, uma das mais sustentáveis da Nissan em todo o mundo, nasceu já na concepção do projeto dos prédios e de toda a infraestrutura.
Os prédios apresentam sistemas de iluminação e ventilação naturais, que reduzem o consumo de energia e, consequentemente, têm baixo impacto ambiental. Há uma atenção especial com o sistema de tratamento de resíduos utilizados no processo produtivo, para reutilização da água e segregação de resíduos sólidos para correta destinação de descarte. O objetivo é reduzir constantemente as emissões de CO2 e a geração de compostos orgânicos voláteis (VOCs) provocados pela produção. A empresa também cuida do ecossistema da região da fábrica.