Honda terá inédito SUV ZR-V para ficar no lugar do WR-V

Novidade está sendo desenvolvida na Ásia e deve estrear primeiro na Índia

1083

Honda ZR-VHonda ZR-V

Depois de Kia Sonet, Hyundai Venue, Nissan Magnite e Toyota Urban Cruiser, o próximo integrante do crescente mercado dos crossovers com menos de 4 metros de comprimento será lançado pela Honda. Conforme relata a imprensa asiática, a gigante japonesa trabalha no desenvolvimento de um inédito utilitário de entrada para países emergentes e deve apresentá-lo já no ano que vem (provavelmente em maio).

Detalhes ainda são limitados, mas tudo indica que a ideia da marca é unir posicionamento competitivo com rentabilidade, de modo a ampliar participação e firmar posição diante da concorrência principalmente em mercados da Ásia. Não por acaso, o projeto está sendo tocado pela divisão da Índia em parceria com equipes da filial da Indonésia.

Honda WR-V 2021

O nome Honda ZR-V vem sendo bastante cogitado, sendo a letra Z referência direta à chamada “geração Z” (grupo de pessoas nascidas, em média, entre a segunda metade dos anos 1990 até o início do ano 2010). Esta parcela de público, essencialmente formada por jovens, será o principal alvo da Honda. Outra especulação diz respeito ao posicionamento, já que tudo indica que o modelo será o sucessor natural do WR-V e posicionado abaixo do próximo HR-V.

A base usada será a do pequeno sedã Amaze, o que significa vasto nível conteúdo local (o índice de localização do três-volume na Índia é de 90%) e soluções pensadas para mercados emergentes. O design ainda segue como segredo bem guardado, mas certamente a marca não fugirá da filosofia adotada em lançamentos recentes. No interior haverá ampla oferta de recursos de conectividade e entretenimento.

honda-suv-e-concept
Honda SUV e:concept, inspiração para o próximo HR-V

Sob o capô, são esperados motores 1.2 a gasolina de 90 cv e 1.5 turbodiesel de 100 cv. Dependendo do caso, o câmbio poderá ser manual de 5 marchas ou automático do tipo CVT. A priori, o foco do modelo serão mercados da Ásia, mas a chegada a países emergentes de outras regiões também é uma possiblidade.