Reparação de veículos
Com mais de 121 mil oficinas oficiais espalhadas pelo território brasileiro, a cadeia produtiva envolvida na reparação de veículos movimentou R$ 67,6 bilhões em 2019, conforme anuário divulgado nesta terça-feira, 19, pelo Sindirepa Nacional, entidade que reúne os sindicatos que representam o setor nos diversos estados brasileiros.
Em relação a 2018, a receita manteve-se praticamente idêntica, com alta inexpressiva de 0,8%, segundo revela o presidente da entidade, Antonio Fiola. “O volume de serviços tem crescido, mas o ticket médio no setor caiu. Os donos dos carros estão controlando melhor suas finanças, em função principalmente das altas taxas de desemprego, o que gera negociações e consequente redução dos valores praticados nas oficinas”
Diante das dificuldades decorrentes das medidas de isolamento social impostas pela Covid-19, esse quadro tende a agravar-se ainda mais este ano. Há localidades impondo restrições à abertura das oficinas, além da queda natural do movimento em função da paralisação de diversas atividades econômicas.
Os dados constam da 3ª edição do Anuário da Indústria da Reparação de Veículos, recém-concluído pelo Sindirepa Nacional. Segundo o documento, a frota de automóveis e comerciais leves no País é estimada em 44,6 milhões de unidades, com idade média de 10 anos, sendo que 74% desses veículos rodam nas regiões Sudeste e Sul, com o estado de São Paulo liderando o ranking, detendo 32% de participação do universo total.
As mais de 121 mil oficinas no Brasil são divididas por serviços da seguinte forma: 69.381 são mecânicas, 7.609 operam no ramo de borracharia, 13.954 fazem serviços decorrentes de colisão, 6.938 são específicas para veículos pesados e 588 são convertoras GNV.
Foto: Divulgação/Sindirepa