Venda global de veículos elétricos cresce 140% primeiro trimestre

Cálculo é de agência de energia, que critica falta de políticas e subsídios por parte dos governos

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Venda global de veículos elétricosVenda global de veículos elétricos

A venda global de veículos elétricos subiu 140% no primeiro trimestre de 2021,para 1,1 milhão de unidades. China, Europa e Estados Unidos puxaram a alta, segundo novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA). Apesar do crescimento, falta apoio dos governos para expandir as estações de recarga para estes veículos e proibir modelos movidos a combustíveis fósseis, diz a agência.

Os bons números seguem a tendência dos últimos anos. Em 2020, enquanto a pandemia reduziu as vendas globais de automóveis em 16%, as de elétricos saltaram 41%, cerca de 3 milhões de veículos, aponta o documento.

Na Europa e na China, o crescimento foi impulsionado pelo endurecimento dos padrões de emissões de CO2 e subsídios governamentais.

No entanto, a expansão da venda de elétricos poderia ser maior e mais rápida se os governos adotassem medidas de incentivo à tecnologia, como mais investimento em estações de carga, padrões de economia de combustível, enrijecimento das metas de emissão de CO2.

No ano passado, globalmente, os consumidores gastaram US$ 120 bilhões em veículos elétricos, enquanto os governos desembolsaram US$ 13 bilhões em subsídios, o equivalente a cerca de 10% dos gastos totais.

O relatório da agência projeta que, com base nas tendências e políticas atuais, o mundo somará 145 milhões de veículos elétricos em circulação até 2030. No entanto, a frota global pode chegar a 230 milhões se os órgãos públicos acelerarem seus esforços para alcançar os objetivos internacionais de clima e a energia.

“Os governos devem agora estar fazendo o trabalho básico essencial para acelerar a adoção de veículos elétricos, usando pacotes de recuperação econômica para investir na fabricação de baterias e no desenvolvimento de uma infraestrutura de recarga ampla e confiável”, afirmou o diretor executivo da IEA, Fatih Birol, em nota.

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