Setor automotivo argentino melhora
Setor automotivo argentino melhora – O mercado de veículos na Argentina reagiu em fevereiro ao registrar vendas e produção de veículos maiores com relação a janeiro, de acordo com balanço divulgado na quarta-feira, 4, pela Adefa, associação das fabricantes instaladas no país.
Os dados mostram que em fevereiro, com apenas 18 dias úteis, as vendas no atacado (para concessionárias) atingiram as 27,1 mil unidades, volume 5,7% maior do que o registrado em janeiro, quando o volume foi de 25,7 mil. Os volumes se referem apenas ao segmento de veículos leves, que inclui automóveis e utilitários. Por outro lado, na comparação com fevereiro de 2019, há ainda uma queda de 10,6%. A Adefa não divulga o resultado de vendas no varejo.
Da mesma forma, a produção acompanhou o desempenho do mercado interno e cresceu 26,4% em fevereiro com relação a janeiro, ao alcançar 26,1 mil veículos montados. Na comparação com igual mês do ano passado, este volume é 20% menor.
As exportações a partir da Argentina mais que dobraram em fevereiro, passando de 8,6 mil em janeiro para 18,1 mil no mês passado, significando aumento acima de 108%. Mas o volume ainda é 6,8% menor do que o total embarcado em idêntico mês de 2019.
QUEDA PERDE FORÇA NO 1º BIMESTRE |
Apesar do breve respiro que o setor viu em fevereiro, os resultados não foram suficientes para elevar os volumes a níveis mais favoráveis ao mercado, embora a queda se apresente menos acentuada.
Os números da Adefa destacam que as vendas no atacado fecharam o período em 52,9 mil veículos, 12,4% a menos do que os 60,4 mil vendidos no mesmo acumulado de 2019.
Também nos dois primeiros meses do ano, as linhas de montagem entregaram 46,8 mil automóveis e comerciais leves, leve retração de 1,4%, uma vez que em mesmo período do ano passado a produção total foi de 47,4 mil.
Já as exportações sofreram menos no bimestre e registraram volumes estável dos negócios: a Argentina vendeu 26,8 mil veículos para outros países, uma diferença de apenas 28 unidades a menos no comparativo anual. Deste total, 64,6% foram destinados ao Brasil.
““Os dados de produção, vendas no atacado e exportação, levando em consideração o perfil de nossa indústria, são sinais que indicam que o trabalho que está sendo realizado deve ser reforçado”, defende o presidente da Adefa, Gabriel López. |
O executivo se refere aos esforços que o país fez com a proposta do Plano Estratégico 2030, apresentado em janeiro deste ano.
“É importante implementar as medidas propostas no trabalho preparado em conjunto com a cadeia de valor do Plano Estratégico de 2030 para melhorar a competitividade, incentivando a política de abertura de novos mercados e implementando medidas para impulsionar a demanda do mercado interno, além de instrumentos para reverter os índices negativos da situação e garantir a sustentabilidade do setor no longo prazo”.