Jeep atingiu meta global
A Jeep conseguiu atingir este ano no Brasil a meta global da marca para 2025, que é de emplacar um de cada cinco SUVs vendidos no mundo. No mercado brasileiro esse objetivo foi alcançado com sete anos de antecedência, com 22% de participação no segmento de utilitários esportivos entre janeiro e setembro. Nestes nove meses as vendas da Jeep no País cresceram 22,5% em relação ao mesmo período de 2017, com 78 mil unidades emplacadas, 99,5% delas de apenas dois modelos, Renegade e Compass, ambos produzidos pela FCA (Fiat Chrysler Automobiles) em Goiana (PE), a mais moderna fábrica do grupo ítalo-americano inaugurada há apenas três anos e meio, no início de 2015.
Jeep lidera o segmento SUV
Assim a Jeep lidera por larga margem o segmento de SUVs no Brasil e com apenas dois modelos produzidos localmente é a nona marca de veículo mais vendida do mercado. O utilitário esportivo médio Compass, o mais caro dos dois Jeep nacionais, está entre os dez carros mais emplacados do País nos primeiros nove meses de 2018, ocupa a nona posição com 44,3 mil unidades, o que significa impressionante crescimento de 28,4% sobre igual intervalo de 2017. O recém-renovado Renegade (leia mais aqui) também vai bem, é o 16º carro mais comprado do País, soma 33,3 mil emplacamentos de janeiro a setembro, expansão de 16,7% sobre o ano passado – e a FCA espera avanço adicional com o lançamento da linha 2019.
Tamanho sucesso em tão curto espaço de tempo – em quatro anos a frota de Jeep no País saltou de 15 mil carros em 2014 para mais de 300 mil atualmente – também vem acompanhado de alta rentabilidade, tendo em vista o alto valor agregado dos dois modelos (Renegade acima de R$ 80 mil e Compass, o mais vendido, que parte dos R$ 120 mil), conjugado com os generosos benefícios fiscais do Regime Automotivo do Nordeste, que garante abatimento substancial de IPI, somados ainda aos incentivos locais do Estado de Pernambuco.
Pilares do desempenho positivo
Diretora comercial da Jeep no Brasil, Tania Silvestri atribui o desempenho positivo da marca a três pilares: a eficiente fábrica de Goiana que já produziu 500 mil veículos desde a inauguração em 2015 (aí também se inclui a picape Fiat Toro) e opera em três turnos, que foi acompanhada por rápido crescimento da rede Jeep de 45 lojas em 2014 para 189 atualmente, ambos os fatores lastreados pela forte reputação da marca global da marca em fabricar linha completa de SUVs legítimos não-derivados de outros tipos de carros, com oferta de versões 4×4 e diesel que transmitem sua robustez às opções mais baratas – hoje as concessionárias brasileiras vendem nove modelos e versões.
“A Jeep é mais que uma marca, é sinônimo de uma categoria de veículo que se apropria do segmento de SUVs. No Brasil, ocupa hoje o espaço deixado pelo icônico Jeep Willys”, lembra Tania Silvestri. |
Com reputação reconhecida, produção nacional e rede calibrada para atender a demanda, a Jeep consegue ser até o momento a principal beneficiária do boom de SUVs no País, mesmo com apenas dois produtos caros para os padrões locais.