Nissan Kicks vai ganhar motor 1.3 turbo da Renault-Mercedes

Por enquanto, a novidade ficará restrita ao modelo indiano, que usa a base do primo Captur

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Kicks com motor Renault-MercedesKicks com motor Renault-Mercedes

O Nissan Kicks terá uma reestilização ainda este ano, prometida para chegar ao Brasil em 2021. Por aqui, a principal novidade será a adoção do sistema híbrido e-Power, além das mudanças visuais concentradas na dianteira do SUV. Na Índia, também começam a aparecer as informações sobre as mudanças no modelo local, que usa a plataforma dos Renault Captur e Duster.

Aproveitando que a plataforma é a M0 da aliança Renault-Nissan, o Kicks vai ganhar o motor 1.3 turbo que equipa alguns modelos da Renault e Mercedes-Benz – o motor é fruto de uma parceria entre as marcas. Usando gasolina, entrega 156 cv e 25,9 kgfm de torque e será ligado a um novo câmbio CVT com simulação de 8 marchas. Este motor já é utilizado na Índia no Duster desde o começo deste ano.

Apesar do visual um pouco diferente do Kicks ao redor do mundo pela mudança de plataforma e dimensões, o modelo indiano deve adotar mudanças parecidas com as que teremos por aqui, com novos faróis e para-choques, com destaque para a grade dianteira maior, que segue a atual identidade de design da Nissan. A adoção do câmbio CVT é outra novidade local, já que até então, o SUV usava um motor 1.5 aspirado a gasolina com câmbio manual de 5 marchas, além de um 1.5 diesel com a transmissão manual de 6 marchas.

Nissan Kicks – Índia

No Brasil, a Nissan deve apostar na eletrificação do Kicks, sendo o segundo híbrido produzido localmente (o primeiro é o Toyota Corolla). Chamado e-Power, o sistema usa um motor elétrico no eixo dianteiro para mover o carro, enquanto o motor 1.2 de três cilindros faz a recarga das baterias, não sendo utilizado para mover o carro em nenhum momento. A produção seguirá em Resende (RJ), com lançamento em 2021.

O motor 1.3 turbo da Renault-Mercedes já está no Brasil sob o capô do Classe A Sedan, mas importado. Até o fim do ano, porém, a Renault começará a fabricá-lo localmente para atender, primeiro, ao Captur reestilizado que chega em 2021. Nada impede, porém, que futuramente o propulsor equipe outros modelos da aliança, como o Duster e, por que não, o Nissan Kicks.