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Crescimento reduzido no Brasil
Com o fechamento dos números de mercado de veículos de 2019 a consultoria IHS Markit está projetando, para o período 2020/21, um crescimento moderado do mercado brasileiro de veículos leves. Em contrapartida, para o mesmo período, a empresa espera uma forte retração do mercado argentino em 2020 e só uma retomada em 2021 porém, retornando aos números de 2019.
Na sua projeção mensal publicada regularmente por automotive Business,a IHS Markit estima a venda de 2,82 milhões de automóveis e comerciais leves no Brasil em 2020, o que representa um crescimento de 5,6% sobre o ano anterior. Este número é menor que o projetado pela Anfavea, representante das montadoras, e da Fenabrave , representante dos distribuidores, que projetam um crescimento de 9% para o mercado em 2020.
O índice SAAR (Seasonally Adjusted Annual Rate) da consultoria, que calcula o volume anualizado de vendas de veículos leves no Brasil com base no resultado dessazonalizado mensal, já apontava no mês de dezembro para um mercado anual de 2,83 milhões de unidades para 2020, em linha com as projeções da consultoria.
Como resultado da redução de exportações para o mercado argentino a produção de veículos leves no Brasil deve continuar, em 2020, evoluindo com um crescimento reduzido. Já para 2021 a expectativa é de um novo crescimento de aproximadamente 4,8% correspondendo a um volume pouco acima de 3 milhões de unidades.
Argentina
A Argentina já acumula dois anos de profunda crise no mercado de automóveis e A IHS Markit projeta, para 2020, um horizonte ainda pior. A consultoria estima uma venda de somente 335,8 mil automóveis e utilitários leves que representa uma queda de 25% com referência ao ano de 2019. Para a IHS, 2021, apresentará uma pequena recuperação ao redor de 13,4% de crescimento atingindo um volume de 380,8 mil unidades. Bem inferior aos 444,6 mil unidades vendidas em 2019.
No que se refere à produção de automóveis no país a IHS vê um cenário positivo para os próximos dois anos com altas de 11,5% e 24,5% respectivamente. Porém ainda com muita capacidade ociosa para o setor.