História da F1: Das Alfettas às flechas de prata

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História da F1 – Fórmula 1 teve sua corrida inaugural no dia 13 de maio de 1950, no circuito de Silverstone, na Inglaterra. Ferrari, Maserati, Alfa Romeo (“Alfettas”) e alguns carros esportivos modificados compunham aquele grid. Os maiores vencedores são o alemão Michael Schumacher (sete títulos), seguido do inglês Lewis Hamilton e do argentino Juan Manoel Fangio (cinco títulos cada um). No início, os carros contavam com motores turbo comprimido de até 1,5 litro ou aspirados de 4,5 litros.

Nos dois primeiros anos, a supremacia foi das Alfettas, e Giuseppe Antonio “Nino” Farina conquistou o primeiro troféu de campeão. No ano seguinte, Juan Manoel Fangio, também de Alfa Romeo, conquistou a taça. Em 1954, a Mercedes-Benz entra na categoria dando a Juan Manuel Fangio mais dois títulos. Em 1955, a Vanwall, primeira equipe inglesa da categoria, levou às pistas um carro com freios a disco e injeção de combustível. Em 1958, a italiana Maria Teresa de Filippis foi a primeira mulher a largar na categoria com uma Maserati. Também em 1958, a equipe Cooper levou para a pista um carro de 500 cilindradas com motor de fabricação própria, na parte traseira.

Na década seguinte, consolida-se a aerodinâmica das asas e dos spoilers. Nos anos 1970, Colin Chapman, engenheiro da Lotus, projetou um carro com bico afilado e traseira larga, por onde passava a entrada de ar e a refrigeração do motor. Desde então, todos os projetos foram variações do icônico Lotus de Chapman.

Em 2010, a temporada trouxe o aumento do peso mínimo dos carros de 605 kg para 620 kg. Já em 2014, a categoria resgatou o turbocompressor, motores V6 1.6 e baterias e sistemas de recuperação de energia – os Kers. Em 2019, a categoria, que atualmente é dominada pelas “Flechas de Prata” da Mercedes-Benz, apresentou como grande novidade a confecção de peças em impressoras 3D. Além da precisão na produção, elas representam uma forma de economia e segurança na fabricação dos carros de passeio. Qual será a próxima inovação?