Motores turbo
A Fiat trabalha nas versões turbinadas dos motores Firefly, também chamada de GSE (Global Small Engine). A marca apresentou as variantes do motores turbo pela primeira vez no simpósio internacional de motores de Viena (Áustria). Segundo a publicação Motor Talk, a Fiat-Chrysler deve utilizar ambos em diversos modelos de várias marcas, como Alfa Romeo, Jeep e a própria Fiat.
O motor turbo 1.0
Cabeçote com quatro válvulas por cilindro
Claro, há mais alterações para que possam trabalhar. Enquanto o modelo aspirado tem duas válvulas por cilindro, as variantes turbo contam com cabeçote com quatro válvulas por cilindro. Também receberam injeção direta de combustível com uma pressão de 200 bar, controle de válvulas variável e coletor de escape integrado ao cabeçote. Isso ajudaria a reduzir a fase de aquecimento, reduzindo o consumo de combustível. Tanto o bloco quanto o cabeçote são feitos de alumínio, e o motor todo pesa 91 kg na versão 1.0 de três cilindros e 110 kg no 1.3 de quatro cilindros.
O plano era criar somente o 1.3 Firefly turbo, com o 1.0 em dúvida por muito tempo. A versão menor só ganhou força durante o desenvolvimento inicial, quando os engenheiros perceberam as vantagens termodinâmicas em relação a um motor de quatro cilindros de mesmo cilindrada.
Motores Firefly
A Fiat quer usar os motores Firefly por muito tempo, com plano de mantê-lo nos carros após 2025. A Motor Talk fala de uso na linha da Alfa Romeo, possivelmente no Giulietta e no Giulia. Na Jeep, o 1.3 turbo poderia ser usado em todos os carros até o Cherokee, substituindo tanto o 1.8 quanto o 2.0 aspirado e, em alguns casos, até o 2.4 Tigershark. Na Fiat, para a Europa, a postar seria a nova geração do 500 e do Panda.
Somente em 2020
No Brasil, as versões turbinadas devem chegar somente em 2020, quando a Fiat trabalhar na reestilização da dupla Argo e Cronos, utilizando o 1.3 turbo com 160 cv no lugar do atual 1.8 E.torQ. Também aparecerá na linha da Jeep, substituindo o 1.8 do Renegade e, possivelmente, até mesmo o 2.0 aspirado do Compass. Pode ser utilizado também no futuro modelo de entrada da Jeep, abaixo do Renegade, caso ele seja aprovado pela empresa.
Fonte: Motor Talk