Venda de veículos em janeiro tem alta de 23,1%

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Vendas de veículos novos no Brasil em 2018 devem crescer mais que este ano, diz Anfavea
Vendas de veículos novos no Brasil em 2018 devem crescer mais que este ano, diz Anfavea

Venda de veículos

O mercado de veículos novos no Brasil começou 2018 em alta. Foram 181,2 mil unidades vendidas em janeiro, crescimento de 23,14% em relação a igual mês do ano passado, segundo dados divulgados ontem pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O aumento expressivo, porém, precisa ser relativizado pela base de comparação fraca: o número de unidades vendidas em janeiro de 2017 foi o menor para o mês desde 2006.

Em relação a dezembro as vendas caíram

Por outro lado, em relação a dezembro as vendas caíram 14,75%. Boa parte da retração é explicada por questões sazonais, uma vez que o último mês do ano costuma ser o período mais aquecido da economia e o primeiro tende a ser mais morno, em razão de outras despesas dos consumidores nessa época, como pagamento de impostos.

Veículos leves

Entre os segmentos, a venda dos chamados veículos leves, que somam os automóveis e os comerciais leves e representam mais de 90% do mercado total, atingiu 175,5 mil unidades, expansão de 22,3% na comparação com janeiro do ano passado, mas queda de 14,3% em relação a dezembro.

No caso dos pesados

No caso dos pesados, os caminhões somaram 4,6 mil emplacamentos no primeiro mês de 2018, alta de 56,2% sobre o volume de janeiro de 2017, mas retração de 25,5% em comparação com o último mês do ano passado. Os ônibus, por sua vez, atingiram 1,1 mil unidades vendidas, avanço de 56,2% em relação a janeiro do ano passado, porém contração de 30,4% sobre o resultado de dezembro.

Projeção da Fenabrave

A projeção da Fenabrave para o resultado do ano é de crescimento de 11,8% nos emplacamentos, para 2,5 milhões de unidades. A estimativa é similar à da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que fala em expansão de 11,7%.