Durante o Canadian International Auto Show, que aconteceu em Toronto (Canadá) nesta semana, o CEO da Aston Martin deixou claro que os carros autônomos vão ser fabricados pela própria companhia. Porém, todas as fabricantes “precisam garantir que entendem as tecnologias” antes de vender os veículos, disse Andy Palmer. Isso porque, segundo Palmer, não poderão existir problemas como conectividade e de segurança.
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A Aston Martin só vai começar a desenvolver carros autônomos depois de resolver essas questões, notou o TechCrunch. “Não é mais uma questão de ‘será’, mas de ‘quando'”, adicionou Andy Palmer. Os ciberataques também precisam ser resolvidos, de acordo com o CEO, já que existem “verdadeiros campos de batalha” nessa área atualmente.
Entre a segurança de sistema e o problema de conectividade — por exemplo, regiões onde o 4G LTE não funciona para alimentar alguns sensores —, o CEO também garantiu que a Aston Martin não vai sair do mercado de carros superluxuosos.
“É improvável que a autonomia completa seja uma meta próxima para uma fabricante de carros esportivos de luxo”, adicionou Palmer, notando que a “tecnologia verdadeiramente autônoma” ainda está longe do mercado.
AM-RB 001
Como meta próxima, o CEO apenas comentou que a tecnologia autônoma vai ajudar no desenvolvimento de ofertas. Por exemplo, a direção assistida será refinada, além de detalhes de segurança para o motorista.
A Aston Martin marcou presença no Canadian International Auto Show para revelar o novo carro AM-RB 001, que possui um conjunto de propulsão híbrida com motor V12 6.5 aspirado fornecido pela Cosworth — e o motor à combustão tem estimados 900 cavalos de potência.