Indicadores Industriais
“O consumo continua fraco, prejudicado pelo desemprego ainda elevado e a fragilidade financeira das famílias. Esse baixo consumo limita a produção, mantém a ociosidade elevada e desestimula as contratações”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.
De acordo com o levantamento, o faturamento é a única das variáveis pesquisadas que mostra tendência de recuperação em 2018. Mesmo com a queda registrada em setembro, o indicador cresceu 4,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. No mesma base de comparação, as horas trabalhadas na produção caíram 2,1%.
Os dados do mercado de trabalho também são negativos. O emprego teve queda de 0,1% em setembro, frente a agosto na série dessazonalizada. Na comparação com setembro de 2017, o emprego registra alta de apenas 0,4%. A massa real de salários subiu 0,3% e o rendimento médio do trabalhador aumentou 0,1% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal. Em relação a setembro de 2017, contudo, a massa real de salários registra queda de 1,9% e o rendimento médio tem redução de 2,2%.