Setor de caminhões: demanda aquecida, mas componentes em falta

Desafio do segmento está em gerenciar pedidos enquanto administra gargalos na produção. Entenda o panorama para o ano e a visão das fabricantes

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Setor de veículos pesadosSetor de veículos pesados

O setor de veículos pesados foi afetado de forma diferente pela pandemia. A demanda segue elevada, mas o desafio está justamente em gerenciar pedidos e, em paralelo, os gargalos de produção. É o que mostra a pesquisa Cenários na Indústria Automobilística, realizada por Automotive Business em parceria com a Roland Berger.

O levantamento aponta que o mercado espera crescimento de vendas e exportação de pesados em 2021, em movimento longo de retomada. A expectativa de 24% dos respondentes é de um avanço forte, de 10% ou mais, nas vendas este ano. Já 45% esperam crescimento leve de 5% a 10%. Só 9% dos participantes do estudo esperam algum tipo de retração.

Quanto às exportações, a maior parte das respostas (43%) indica crescimento leve, de 5% a 10%. Já a perspectiva de retomada do pico histórico de vendas alcançado em 2011, quando foram licenciados mais de 207 mil caminhões e ônibus, 46% das respostas apontam para o médio prazo (2024 a 2025); 21% para curto prazo (2022 a 2023); 29% para longo prazo, a partir de 2026.

Os profissionais do setor automotivo que responderam ao levantamento esperam que a Volkswagen Caminhões e Ônibus e a Mercedes-Benz se destaquem no crescimento do mercado de veículos pesados em 2021. Para 37% dos respondentes, a VWCO está mais preparada esse avanço, seguida pela Mercedes-Benz (36%), Scania (11%), Iveco (6%) e Volvo (5%).

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