Acordo comercial com China está próximo, mas pontos de divergência permanecem, diz assessora da Casa Branca

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Acordo comercial com China
Encontro entre os presidentes da China e dos Estados Unidos, Donald Trump e Xi Jinping, em Osaka, no Japão
29/06/2019
REUTERS/Kevin Lamarque

Acordo comercial com China

WASHINGTON (Reuters) – Os Estados Unidos e a China estão próximos de concordar com a primeira fase de um acordo comercial, disse nesta terça-feira a assessora da Casa Branca Kellyanne Conway, mas ainda resta resolver três dos maiores pontos de discordância entre os dois lados.

“Estamos chegando realmente perto e essa primeira fase é significativa”, disse ela em entrevista à Fox News. “Mas o presidente quer fazer isso em fases, em partes provisórias, porque é um acordo comercial muito grande e histórico.”

Em outubro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse esperar se debruçar sobre a segunda fase das negociações quando a “fase um” tivesse sido finalizada.

A segunda fase focaria em uma reclamação importante dos EUA de que a China efetivamente rouba propriedade intelectual dos EUA ao forçar as empresas norte-americanas a transferir sua tecnologia para rivais chineses, disse ele na época.

“Continuamos a negociar”, disse Conway. “Mas essas transferências forçadas de tecnologia, o roubo de propriedade intelectual, o desequilíbrio comercial de meio trilhão de dólares por ano com a segunda maior economia do mundo, a China -isso não faz sentido para as pessoas”.

“Mas o presidente quer um acordo. Mas o presidente Trump sempre aguarda pelo melhor acordo”, disse ela.

Entretanto, autoridades em Pequim dizem não esperar que sentarão para negociar a fase dois do acordo antes da eleição nos EUA em novembro de 2020, em parte porque querem esperar para ver se Trump conquista o segundo mandato.