Etiquetagem veicular vai atingir 100% dos modelos este ano

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etiquetagem-veicularO Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) anuncia a 9ª etapa do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBVE), que desde 2008 identifica anualmente a partir de um relatório emitido pelo Inmetro o nível de eficiência energética (consumo) e de emissões dos veículos vendidos no Brasil.

Em 2016, na última medição, 90% dos modelos de automóveis vendidos no Brasil estavam incluídos no programa. Segundo comunicado do ministério, a partir deste ano, a exigência é de que todos os modelos vendidos no País passarão a apresentar a etiqueta: serão incluídos 87 modelos ao programa ainda neste primeiro semestre.

Em 2009, quando o Inmetro publicou o primeiro relatório, apenas 10 modelos haviam aderido ao programa, de forma espontânea por parte de suas montadoras, cinco na época (Chevrolet/General Motor, Fiat, Honda, Kia e Volkswagen). Em 2016, o programa contou com 35 marcas e mais de 1,1 mil modelos (incluindo suas diferentes versões) inspecionados pelo programa.

O significativo aumento se deve à adoção do PBEV como um dos critérios para habilitação ao Inovar-Auto em 2013.

O programa de etiquetagem veicular avalia e classifica

A eficiência energética, que mede o consumo de combustível do veículo será um dos itens contemplados pela nova política industrial que está sendo reformulada pelas montadoras e pelo governo, que deverá substituir o Inovar-Auto em 2018 e que possibilitará a continuidade da exigência da adesão ao PBEV como critério de habilitação às novas regras.

“Essas iniciativas têm por objetivo facilitar a vida do consumidor na hora de escolher o modelo e a marca do seu veículo, podendo considerar outros atributos além do preço. Em última instância, a medida acaba por estimular os fabricantes a investirem cada vez mais em novas tecnologias para ganhar competitividade, levando em conta a escolha consciente dos consumidores”, disse em nota o dirigente da pasta, Marcos Pereira.

O programa de etiquetagem veicular avalia e classifica os veículos com faixas coloridas em escala de A (mais eficiente) até E (menos eficiente). Com a evolução e novas exigências das medições, os automóveis passaram a ter informações de emissões de gases poluentes, como o CO2 (dióxido de carbono) em 2013 e de hidrocarbonetos, monóxido de carbono e óxido de nitrogênio em 2016, como parte do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), do Ibama.