Venda de motos segue em alta
Venda de motos segue em alta – Em setembro o mercado de motocicletas novas seguiu dando mostras de recuperação após o período de fechamento das fábricas provocado pela pandemia. De acordo com o balanço divulgado pela Fenabrave na sexta-feira, 2, o setor voltou a registrar alta nas vendas, com aumento de 3,8% em comparação com agosto. Foram licenciadas 99.623 unidades em setembro, contra 96.004 no mês anterior. Já em relação ao mesmo mês de 2019, quando foram emplacadas 87.737 motocicletas, a evolução foi ainda maior, de 13,5%.
Para a entidade – que reúne as concessionárias de veículos de todo o País – o desempenho do setor de duas rodas só não está sendo melhor por causa das restrições enfrentadas pelas fábricas, não só quanto à falta de componentes, mas também aquelas provocadas por questões sanitárias.
“O segmento de motocicletas está realmente aquecido, tanto pela procura de um transporte individual, como pela consolidação como veículo de trabalho”, afirmou Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave. “Por outro lado, a produção segue prejudicada pela falta de componentes, fazendo com que o prazo médio para entrega do veículo seja de, aproximadamente, 40 dias”, destaca Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave. |
Segundo o dirigente, a aprovação de crédito nos financiamentos de motos também segue mais restrita, com 4,2 cadastros aprovados para cada dez apresentados.
DÉCIMO MELHOR SETEMBRO DA HISTÓRIA |
Entre janeiro e setembro deste ano foram licenciadas 631.081 motocicletas, total 20,8% menor que as 796.599 unidades comercializadas no mesmo período do ano passado. Já no ranking histórico organizado pela Fenabrave, setembro de 2020 ocupa a 10ª posição entre todos os meses de setembro, enquanto o acumulado deste ano está na 17ª colocação.
Com a recuperação acelerada no mercado de motos, a Fenabrave melhorou significativamente sua projeção para o segmento, mas ainda mantém a expectativa de retração devido à falta de produtos. Se em julho previa-se queda de 35,8% nas vendas este ano, agora a entidade cortou quase que pela metade sua estimativa, esperando recuo de 17,7%, com previsão de licenciamento de 887,3 mil motos em 2020.