Venda total de veículos novos cresce em julho

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A venda de veículos novos no Brasil cresceu 7,6% em julho ante junho, para 217,5 mil unidades, informou nesta quarta-feira,1º, a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que representa as concessionárias.

Venda total de veículos

Na comparação com julho do ano passado, o volume, que considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, corresponde a uma alta de 17,7%. De janeiro a julho, os emplacamentos acumulam 1,384 milhão de unidades, crescimento de 14,9% sobre igual intervalo de 2017.

Venda total de veículos novos cresce 7,6% em julho ante junho
Venda total de veículos novos cresce 7,6% em julho ante junho

Boa parte do crescimento do mercado em julho se deve às vendas diretas, como são chamadas as vendas feitas diretamente pelas montadoras a clientes como locadoras, frotistas, produtores rurais e taxistas. Diferem, portanto, da venda no varejo, representada pelas concessionárias, que vendem para o consumidor comum.

No mês passado, as vendas diretas corresponderam a 45,2% do mercado de veículos leves. Antes da crise, essa modalidade costumava ocupar cerca de 30% das vendas. Em julho do ano passado, a fatia foi de 39%.

Os automóveis e comerciais leves, que representam mais de 90% do setor, registraram 208,5 mil emplacamentos no sétimo mês de 2018, alta de 16,6% em comparação a igual mês de 2017 e de 6,9% ante junho. O ano acumula 1,335 milhão de unidades vendidas, avanço de 14,1%.

Pesados

Entre os pesados, as vendas de caminhões atingiram 6,6 mil unidades em julho, crescimento de 47,3% ante igual mês do ano passado e de 16,2% na comparação de junho. De janeiro a julho, foram 39 mil unidades emplacadas, expansão de 50,1% em relação a igual intervalo de 2017.

Os ônibus, por sua vez, tiveram 2,2 mil licenciamentos em julho, alta de 56% em comparação a julho do ano passado. Em relação a junho, o segmento avançou 92,3%. O ano acumula 9,3 mil unidades vendidas, crescimento de 18,4% em relação a igual intervalo do ano passado. (O Estado de S. Paulo/André Ítalo Rocha)