A Saroléa, fabricante de motos belga que hoje se dedica a construir modelos elétricos. Pode não ter emplacado sua SP7 no Mundial de Motovelocidade, cuja categoria ecológica ficou a cargo da italiana Energica, mas nem por isso ia desistir de faturar com ela. Recentemente, a marca confirmou que irá vender uma versão de rua da moto que participa da categoria elétrica do TT da Ilha de Man.
Batizada de Manx7, a moto traz um propulsor trifásico de corrente contínua capaz de gerar até 161 cv, que segundo a fabricante é o suficiente para leva-la a 240 km/h. O chassi é do tipo monocoque e totalmente feio em fibra de carbono, bem como a balança traseira e a carenagem. O conjunto de suspensões Öhlins completa o pacote. As rodas são forjadas em alumínio pela grife OZ e espelhos, piscas, pedaleiras e suporte de placa feitos pela Rizoma.
Limitada a apenas 20 exemplares, a Manx7 cobra pela sua exclusividade, pelos componentes de grife e também pela autonomia. Na configuração que leva uma bateria de íons de lítio de 14 kWh, a moto tem autonomia de 230 km e custa 42 975 euros, o correspondente a mais de R$ 187 mil. Já com a bateria de18 kWh, a autonomia sobe para 280 km e o preço também: 46 280 euros (mais de R$ 200 mil). Há também uma versão com bateria de 22 kWh, que pode rodar por 330 km e cobra 48 760 euros (mais de R$ 212 mil) por isso.
Os interessados em adquirir a superesportiva elétrica em qualquer uma das versões podem fazer a reserva no site da fabricante e precisam depositar um sinal de 5 000 euros, o que corresponde a quase R$ 22 mil. Mas o que é algumas notas de euro perto de tanta exclusividade sustentável, não é mesmo?