Mercado brasileiro de lubrificantes termina 2022 em queda de 5,24%

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Mercado brasileiro de lubrificantes

Mercado brasileiro de lubrificantes

O mercado brasileiro de lubrificantes fechou o ano de 2022 com uma queda de 5,24%, com relação ao ano anterior, com um volume total de 1,4 milhão de metros cúbicos, que é o quarto maior da história desse mercado. As importações de básicos totalizaram 677.700 m3, no ano, equivalente a cerca de 43,6% do mercado brasileiro de básicos, com um desembolso de US$897 milhões, enquanto a indústria do rerrefino contribuiu com 19,3% dos básicos consumidos no país.

A participação de mercado das empresas obedeceu à tendência dos últimos anos, com a Iconic Lubrificantes mantendo a liderança com 17,45%, seguida de Vibra Energia com 16,18%, vindo em terceiro a Moove/Cosan Lubrificantes com 15,15%, a Neolubes/Shell com 11,42% e Petronas com 8,64% completando o TOP 5 das empresas. Em seguida, aparecem a YPF com 1,68%, a Lwart com 1,64%, a Energis 8 com 1,62%, a Castrol com 1,36% e a Teclub fechando o TOP 10 com 1,30%.

Os óleos automotivos foram os que mais contribuíram para a queda do mercado, tendo os produtos do ciclo Otto caído cerca de 7,2% e os do ciclo Diesel 8,3%, contrastando com o movimento da indústria automotiva, que apresentou um aumento de produção da ordem de 5,4%, sobre 2021, porém com uma queda nas vendas de cerca de 0,7%.

Os óleos básicos

A importação de óleos básicos atingiu um total de cerca de 677,7 mil m3, com um custo perto de US$897 milhões para os cofres do país, representando 43,6% do mercado total de básicos no Brasil. A produção nas refinarias chegaram a 576,4 mil m3 atingindo 37,1%, enquanto a indústria do rerrefino contribuiu com 300,3 mil m3 ou 19,3%.

A próxima edição da revista Lubes em Foco trará uma matéria completa sobre o mercado brasileiro de lubrificantes e seu desempenho no ano de 2022 com comentários especializados e perspectivas para o ano de 2023.  Fique atento.