Vendas de veículos crescem 12% em novembro sobre outubro

Com queda nos meses anteriores, reação já era esperada pela Fenabrave

134

Vendas de Veículos cresceram em Novembro

As vendas de veículos cresceram em novembro: dados do Renavam divulgados pela Fenabrave na quinta-feira, 1º de dezembro de 2016, apontam que o segmento leve apresentou crescimento de 12% na comparação com outubro, considerando automóveis e comerciais leves. Os emplacamentos somaram 173,5 mil unidades contra as 154,8 mil do mês anterior. O resultado positivo já era esperado pela entidade que reúne o setor de distribuição.

Vendas de veículos cresceram em Novembro
Vendas de veículos cresceram em Novembro

Resultado esperado

“Tradicionalmente, os últimos meses do ano são mais aquecidos para o setor e, em função dos baixos volumes apresentados entre setembro e outubro, este resultado positivo já era esperado em novembro. Este comportamento foi mais visível para automóveis e comerciais leves e motocicletas. Além disso, uma pequena parte deste movimento positivo também é explicado pelos emplacamentos que deveriam ocorrer no dia 28 de outubro, mas que, em função do ponto facultativo do dia do funcionalismo público, acabaram sendo realizados no primeiro dia de novembro”, declarou em nota o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior.

Automóveis apresentam o maior crescimento

A maior alta veio dos automóveis, cujas vendas aumentaram 12,3% no comparativo mensal, para 148,6 mil unidades. Com 24,8 mil unidades, os comerciais leves subiram 10,5% na mesma base de comparação.

Apesar da melhora das vendas em novembro, o resultado do acumulado do ano ainda é de retração. Os emplacamentos de automóveis encerraram os onze meses com pouco mais de 1,51 milhão de unidades, 21,3% abaixo do volume verificado no ano passado, com quase 2 milhões. Comerciais leves caíram em proporção menor, de 17,6%, para 269,1 mil veículos.

Nova projeção para o setor

Em projeção do ano revisada em outubro, a Fenabrave espera alcançar a casa dos 2 milhões de veículos emplacados em 2016, considerando leves e pesados. Se sua projeção se confirmar, representará queda de quase 20% sobre 2015.