Brasil entre os 10 maiores produtores de energia solar do mundo. Mais de 60% da eletricidade brasileira é produzida a partir de uma matriz hidrelétrica, um sistema antigo que está esgotado. Historicamente, o uso da água como fonte para a produção de eletricidade no país ocorreu no final do século XIX, mas as décadas de 1960 e 1970 marcaram a fase de maior investimento na construção de grandes usinas de energia.
Mesmo grande potencial para uso de energia renovável, só agora no século 21 o país despertou para recursos renováveis, como sol, eólica, biomassa e termelétrica.
Nos dias 21 e 22 de junho, foi realizado em Campo Grande um seminário sobre energia solar, que mostrou a percepção da poluição sobre o assunto. Cerca de 89% dos brasileiros querem gerar energia renovável em casa, 79% querem instalar algum equipamento fotovoltaico para produzir energia solar, 85% dos brasileiros apóiam investimentos públicos para desenvolver o setor. Alguns gargalos que limitaram o crescimento doméstico dessa produção estão mudando esse cenário.
A falta de financiamento foi um dos principais pontos, no entanto linhas de crédito estão surgindo para incentivar a implementação deste sistema.
BNDES muda as regras sobre energia solar
O recente BNDES mudou as regras e os indivíduos podem investir em energia solar. O banco criou o Climate Fund para financiar 80% dos itens suportáveis a um custo final de 4,03% ao ano para pessoas físicas e jurídicas com renda de até R $ 90 milhões.
No Mato Grosso do Sul, o financiamento para a aquisição e instalação de painéis fotovoltaicos em residências ou condomínios residenciais por pessoas físicas já foi incluído pelo Condel (Conselho Deliberativo para o Desenvolvimento do Centro-Oeste) na programação do FCO e estará disponível em cerca de 30 dias, com o ajuste do sistema
Banco do Brasil.
A linha de crédito para financiamento de micro e mini geração de energia elétrica por pessoas físicas estará limitada a R $ 100 mil em recursos com prazo de até seis anos para pagamento, incluindo um período de carência de até seis meses.