Os números de importação de lubrificantes no primeiro semestre de 2017 mostraram um aumento significativo, em comparação ao mesmo período do ano passado. O volume de óleos básicos importados apresentou um crescimento em torno dos 5,5%, enquanto a importação de lubrificantes acabados subiu quase 14% no período.
EUA é o maior parceiro do Brasil na importação de lubrificantes
O total importado pelo Brasil foi 207,2 mil metros cúbicos, e o país que mais nos enviou básicos foi os Estados Unidos, com quase 71,5% do total importado. A Coreia do Sul veio em segundo lugar, com 12,5%, seguida da Malásia com 6,4%. O Oriente Médio, com 4,1% e a Suécia com 3,5% vieram a seguir com os mais representativos. Além desses países, também foram fornecedores a França, o Canadá, a Índia e a Russia, com volumes menores.
Os óleos lubrificantes considerados com sintéticos, e que devem ser importados em outra classificação de importação (NCM), também apresentaram um aumento de quase 3% nesse semestre.
Outro número que chama a atenção também é o da exportação de óleos básicos feita pelos produtores/importadores brasileiros, que ao atingir 14,7 mil metros cúbicos, teve um crescimento de mais de 57%, com relação ao primeiro semestre de 2016. Transações com a China e o Oriente Médio representaram mais de 60% das exportações, que ainda tiveram a Europa e os Estados Unidos somando juntos, quase 29%. O restante foi direcionado para a América do Sul, tendo a Argentina, o Peru e a Bolívia com grandes parceiros.
Para um mercado que se manteve dentro de uma estabilidade, nesse primeiro semestre, a grande movimentação de óleos básicos esteve muito direcionada ao comércio exterior.