Óleos básicos dos grupos II e III com demanda crescente no Brasil.

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Demanda crescente por básicosDemanda crescente por básicos

Demanda crescente por básicos – A demanda por básicos do grupo II deve crescer a uma taxa de crescimento anual composto (CAGR) de 6,3% e os básicos de grupo III a 4,8%, segundo estimativa adotada pela Iconic Base Oil, apresentada pelo diretor Marcelo Guimarães no último evento da ICIS Panamerican 2023, em New Jersey – USA. Segundo ele, ainda há uma “avenida e oportunidade de upgrade no mercado que impactará positivamente a matriz de óleos básicos no Brasil.

Óleos básicos dos grupos II e IIIMarcelo ressaltou que essa oportunidade, de certa forma, não é uma exclusividade do mercado Brasileiro. “O volume vendido ao mercado de óleos de alta qualidade necessários para atender aos requisitos dos motores modernos, ainda não está compatível com o número de veículos novos existentes no mercado, e isso deverá mudar. O importante é que temos todos os recursos necessários para suportar esse movimento, como tecnologia em aditivos e disponibilidade de básicos de qualidade”, disse o executivo.

Alguns pontos que também requer muita atenção e uma análise cuidadosa são as questões relacionadas à logística de distribuição e a gestão tributária, devido às grandes distâncias entre cidades do país e diferentes regimes tributários nos estados da federação.

Outro ponto importante apresentado por Marcelo Guimarães no evento da ICIS, foi a característica de resiliência da tecnologia dos motores de combustão interna (ICE), principalmente no Brasil, devido à utilização de etanol. Quando o foco é a emissão de CO2 pelos gases de escapamento, os motores ICE flex com etanol tem uma média de 37 kg de CO2 equivalente por 240 km, enquanto um motor elétrico à bateria (BEV) produziria 54 kg de CO2 equivalente por 240 km.

“A transição para a eletrificação não ocorrerá pelo viés de sustentabilidade, mas por competitividade, tecnologia e/ou satisfação do cliente dos novos entrantes da indústria automobilística. No Brasil, estamos avançados no uso de renováveis tanto na matriz energética e elétrica quando comparado a outros mercados. O Mercado Brasileiro é uma porta aberta para quem deseja diversificar os riscos” concluiu Marcelo Guimarães.