A Fiat foi buscar inspiração na mitologia grega para desvencilhar sua futura picape média de suas origens. O modelo derivado da Peugeot Landtrek será vendida no Brasil como Titano.
Os departamentos de marketing das fabricantes adoram fazer uma “viagem” para chegar a um nome, mas até que, no caso da Fiat, há um fundo racional. Titanos eram os filhos de Urano e Gaia na mitologia grega que enfrentaram Zeus e outros deuses do Olimpo para chegarem ao poder – curiosidade: um dos titãs era Cronos…
Segundo a marca italiana, o nome também pode ser vinculado ao titânio. O metal é considerado o mais resistente aplicado na indústria de tecnologia, Desta forma, o nome da picape passaria a ideia de resistência, força e durabilidade.
Idas e vindas da picape antes de virar Fiat Titano
Além do batismo, a montadora ainda revelou um novo teaser da picape média (veja abaixo), que chegará até o fim do ano para disputar o segmento hoje liderado por Toyota Hilux. Isso com uns dois anos de atraso.
A picape foi revelada pela primeira vez em 2020, como Landtrek. Projeto conjunto da chinesa Changan com a então PSA Peugeot Citroën, ela passou a ser montada em 2021 na unidade da Nordex, no Uruguai.
É vendida como Peugeot em todo o mercado sul-americano, inclusive confirmada para o Brasil. Em 2022, estrategicamente a Fiat se apoderou do veículo dentro do Grupo Stellantis, para fazer valer especialmente sua expertise com picapes e dua rede com mais de 500 concessionárias.
A montadora também optou por mudanças no conjunto mecânico. Em vez do 2.2 turbodiesel e do 2.4 a gasolina usados na Landtrek no Mercosul, a Fiat deve apostar no novo 2.4 turbodiesel aliado ao câmbio de nove marchas da ZF e tração 4×4.
Com 5,33 metros de comprimento, a picape, no Uruguai, tem capacidades de carga de até 1,3 tonelada. Já a caçamba do modelo da Peugeot tem 1.151 litros de volume.