IA, 6G e chips: Brasil e China assinam acordo de cooperação

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Tecnologias de semicondutores

Tecnologias de semicondutores

Tecnologias de semicondutores – O Brasil e a China assinarão um acordo de cooperação e intercâmbio em tecnologias de semicondutores, 5G, 6G e outras gerações de redes móveis, inteligência artificial e células fotovoltaicas para geração de energia solar. A parceria será oficializada durante a visita da delegação brasileira.

Os acordos também devem prever capacitação em desenvolvimento de sistemas de proteção de dados, aplicativos, computação em nuvem, internet das coisas (IoT), além de algoritmos para a indústria. Os Estados Unidos disputam o mercado dessas tecnologias com a China e pressionam o Brasil para não negociar com o país asiático.

A agenda da comitiva brasileira inclui um encontro com a Huawei, que domina a conexão de sexta geração. devem se reunir ainda com a BYD, montadora de carros elétricos que pode comprar a fábrica desativada da Ford na Bahia, com empresa energética State Grid e a construtora China Communications Construction Company (CCCC).

Durante a viagem, o Brasil e China também devem anunciar o lançamento de um novo satélite CBERS, que complementará a rede de vigilância da Amazônia.

Produção de chips

Em parceria com a China, Brasil pode começar a produzir chips de baixa complexidade em até 15 anos.

A cadeia de produção de semicondutores no Brasil conta com 11 empresas voltadas apenas no backend. A China domina quase metade do mercado mundial dessa etapa final na produção de chips, como testes, afinamento, corte e encapsulamento dos componentes.

Os chineses também têm experiência no frontend, que compreende fabricação do componente. No entanto, não conseguem produzir os chips mais avançados, uma tecnologia monopolizada por Taiwan e Coreia do Sul.

O investimento e a transferência de tecnologia para as fábricas instaladas no Brasil podem impulsionar a produção de chips menos avançados. Com isso, o país pode começar a fabricar os semicondutores de 14 nanômetros, necessários para a indústria automobilística nacional.

O governo brasileiro também avalia reativar o Centro de Excelência em Eletrônica Avançada (Ceitec), estatal que tinha como objetivo a fabricação de chips.