Marcos Thadeu Lobo
Engenheiro Mecânico Graduado pela Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp ). Exerce, atualmente, a função de Consultor Associado na empresa QU4TTUOR CONSULTORIA.
Transmissões automáticas CVT
As transmissões automáticas CVT (Continuously Variable Transmission ou Transmissão Continuamente Variável), do tipo Push Belt (correia) ou Chain Belt (corrente), estão se tornando cada vez mais utilizadas por fabricantes de equipamentos móveis (OEMs) em função das vantagens como, por exemplo, a suavidade na troca de marchas e a economia de combustível.
Figuras 1/2 – Transmissões automáticas CVT: Push Belt e Chain Belt
As transmissões automáticas CVT (Continuously Variable Transmission), no entanto, são dispositivos extremamente complexos, de manutenção cara e que dependem fundamentalmente do uso de fluidos lubrificantes adequados de maneira a terem bom desempenho e longa vida em serviço. O uso de fluidos lubrificantes que não satisfaçam aos níveis de desempenho exigidos pelos OEMs, fatalmente, levará a diminuição da vida em serviço, falhas catastróficas e custosos reparos.
Figuras 3/4 – Avaria catastrófica em transmissão automática CVT devido ao uso de fluido inadequado.
Para uso em equipamentos móveis com transmissões automáticas CVT dos tipos Push Belt e Chain Belt são necessários fluidos lubrificantes totalmente sintéticos que atendam a propriedades tais como:
Figuras 5/6 – As transmissões automáticas CVT são dispositivos extremamente complexos e os fluidos lubrificantes devem ser criteriosamente selecionados.
- Possuir elevada estabilidade termo-oxidativa de forma a evitar a formação de danosas borras e vernizes.
- Ter excelente resistência ao cisalhamento com vistas a manter a Viscosidade Cinemática estável durante toda a vida útil em serviço.
- Apresentar eficiente transferência de torque e longevidade dos discos de fricção em função da presença de agentes modificadores de fricção na formulação.
- Ser compatível com retentores de forma a evitar vazamentos de fluido.
- Apresentar níveis de vibração extremamente baixos para que ocorra uma direção segura e confortável.
- Atender aos níveis de desempenho demandados por OEMs de transmissões automáticas CVT (ex. JATCO e AISIN ) e de equipamentos móveis (Toyota, Nissan, Honda, Hyundai, Mazda, Subaru, Daihatsu, Suzuki, Chrysler, GM, BMW Mini Cooper etc.).
- Exemplos de níveis de desempenho demandados para fluidos lubrificantes utilizados em transmissões automáticas CVT ( Continuously Variable Transmission ) do tipo Push Belt ( correia ) ou Chain Belt ( corrente ):
Figuras 7/8 – O correto nível de desempenho do fluido lubrificante é fundamental
7.1. Toyota CVTF TC, CVTF FE
7.2. Nissan NS-1, NS-2, NS-3
7.3. Honda Z-1 (sem embreagem de partida), HMMF (sem embreagem de partida), HCF-2
7.4. Hyundai/Kia CVT J1, SP-III (CVT Model)
7.5. Mazda JWS 3320
7.6. Subaru ECVT, iCVT, Lineartronics Chain CVT, Lineartronics HT Chain CVT
7.7. Daihatsu Ammix CVT, CVT Fluid DC, CVT Fluid DFE
7.8. Suzuki CVTF TC / 3320, NS-2, CVT Green 1 e 2
7.9. Dodge/Jeep/Chrysler NS-2, CVTF +4
7.10. GM DEX-CVT
7.11. BMW Mini Cooper EZL 799