Pulse Abarth
Pulse Abarth e Compass 4xe têm objetivos de mercado bem diferentes, mas indicam que a estratégia da Stellantis é oferecer todas as alternativas.
A volta da grife Abarth ao Brasil, agora como marca, resgata a imagem de uma tradição de esportividade. Entre 2002 e 2008 o Fiat Stilo Abarth foi oferecido com motor de cinco cilindros de aspiração natural, 2,4 litros e 167 cv. Havia apenas um discreto adesivo na tampa traseira para identificá-lo. Pouco mais de 4.000 unidades foram vendidas em seis anos. De 2014 a 2015 veio do México o 500 Abarth, dessa vez sem o emblema Fiat.
Previsão de lançamento do Pulse Abarth é no último trimestre deste ano. O escorpião estilizado substitui o logo da Fiat na frente e, na traseira, o nome Abarth aparece em destaque. Nada foi adiantado sobre a parte mecânica, porém se considera como certo o motor 1,33 L turbo provavelmente com a mesma potência de 185 cv (E)/180 cv (G) do Renegade, Compass, Commander e Toro. Altura da suspensão poderia ser levemente diminuída, mas as fotos de divulgação não indicam isso. Outra dúvida: discos substituiriam tambores de freio nas rodas traseiras? Todas as mudanças serão feitas em Betim (MG).
Como será a operação comercial
Concessionárias Fiat selecionadas vão comercializar até três modelos Abarth. O segundo produto chegará no próximo ano, tendo como base o novo SUV que a marca italiana prepara para o segmento mais disputado do mercado brasileiro. O terceiro modelo, se confirmado, deverá ser importado da Itália. Trata-se do Abarth 595 com motor 1,4 L de 165 cv. Este é o mesmo motor mas com 176 cv da Fórmula 4, categoria internacional de base, prevista para estrear em 15 de maio, no autódromo Velocittà (Mogi Guaçu – SP).
Quanto ao Compass 4xe é um híbrido plugável que a Jeep confirmou para o segundo trimestre. Importado da Itália tem um motor dianteiro de 180 cv (G), igual ao produzido no Brasil, e um traseiro elétrico de 60 cv. A potência total é de 240 cv com tração nas quatro rodas. Alcance em modo elétrico é de até 50 km. Carregador de parede repõe em no máximo duas horas a energia total da bateria de 11,4 kWh.
*Este texto traz a opinião do autor e não reflete, necessariamente, o posicionamento editorial de Automotive Business