Mercados de óleo básico dos EUA
O fornecimento limitado está apoiando os preços altos, apesar da lenta recuperação da demanda, já que o coronavírus continua interferindo no setor de lubrificantes acabados e na economia geral.
O golpe duplo das taxas reduzidas de refinaria no início do ano e uma temporada de furacões especialmente ativa no Atlântico modificaram o fornecimento do Grupo II dos EUA, que geralmente é amplo.
Os furacões ameaçaram três dos quatro principais fornecedores de óleo básico do Grupo II dos Estados Unidos, e entre 15% e 41% da capacidade de produção ficou parada do final de agosto até grande parte de outubro.
A escassez do Grupo II não afetou apenas os americanos, mas também limitou que os EUA atendessem à vasta demanda externa que se acelerou em agosto.
Os acontecimentos relacionados à oferta sustentaram os preços, com suporte dos custos firmes para a matéria-prima VGO.
A pressão deve persistir até que as restrições de produção diminuam e os estoques sejam formados – ao contrário de um quarto trimestre típico, no qual os produtores estariam ofertando suprimentos excedentes no mercado.
A produção reduzida afeta os níveis de fornecimento
A demanda aumentou no final de junho com a retomada da atividade manufatureira, estimulando o apetite de compra por lubrificantes. Ao mesmo tempo, os suprimentos diminuíram e os produtores moveram o material para os mercados de exportação.
O abastecimento foi suficiente para atender às necessidades, mas foi reduzido em relação aos níveis normais.
Isso foi parcialmente impulsionado pelo fato de que as refinarias mantiveram suas taxas reduzidas devido à fraca demanda contínua por gasolina e diesel.
A média para taxa de utilização das refinarias dos últimos 3 anos nos EUA é de 90%, de acordo com a Energy Information Administration (EIA). Desde o início da pandemia de COVID, o máximo atingido foi de 82%. O ponto baixo foi de 67,7%.
Estima-se que as unidades de óleo básico operaram a taxas ainda mais baixas do que isso durante o pico da retração do segundo trimestre.
Até julho, a produção de lubrificante líquido parafínico dos EUA caiu 13% em comparação com o mesmo período de 2019, de acordo com o EIA.
Maio foi o ponto baixo. A produção caiu 25% em comparação com a média dos quatro anos anteriores naquele mês.
Leia o restante do artigo na revista LUBES EM FOCO – edição 79, apresentada abaixo:
por:
Amanda Hay, gerente editorial e Mayara Correa, gerente de desenvolvimento de mercado