Indústria automotiva chinesa dá primeiros sinais de reação

Lentamente, empresas começam a religar suas linhas

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Indústria automotiva chinesa – Se na Europa a produção está interrompdia  e aqui a semana é de início de paralisação na quase totalidade das empresas, o setor automotivo começa a mudar discretamente do outro lado do mundo. O quadro ainda é grave, mas ao menos a indústria automobilística chinesa tem esboçado algum movimento após semanas de produção suspensa.

Fornecedores e montadoras já tratam de reativar suas linhas de montagem, mesmo que timidamente, informam agências internacionais. “A grande maioria de nossas concessionárias reabriu, os clientes estão retornando”, disse à imprensa alemã Ola Kallenius, CEO da Daimler, que religou as máquinas da joint venture Beijing Benz Automotive .

Já na primeira quinzena de março a Volvo Car, pertencente à chinesa Geely desde 2010, retomou as atividades em suas três fábricas de veículos e uma de motores localizadas em quatro cidades.

Nesta terça-feira (24) a Polestar, divisão da Volvo para veículos elétricos, deu a laergada à produção de seu primeiro modelo de volume na planta de Luqiao e que, de acordo com o cornograma original, começará a ser vendido na Europa a partir da metade do ano.

A cadeia de fornecedores também tem exemplos de retomada, também ainda em ritmo lento. Já são vários os exemplos de empresas de autopeças em atividade, como a alemã Webasto, que reativou as linhas de todas as suas onze fábricas chinesas, assim como a Faurecia na semana passada.

A província de Hubei, epicentro da pandemia de coronovírus, decidiu que vai liberar no começo de abril o trânsito nas estradas que levam a Wuhan, sua capital, um dos grandes polos produtivos de veículos e que há meses estava isolada.