Impacto das novas tecnologias
A economia mundial está num momento crucial. Transformação digital, 5G, carros elétricos e híbridos, Indústria 4.0 e um novo sistema energético mundial são os drivers de uma mudança radical, e já em andamento, que impactará de forma profunda todos os aspectos do mundo que hoje conhecemos.
Com a chegada dessas novas tecnologias o mundo se prepara para uma revolução sem precedentes. Carros autônomos, cidades inteligentes, cirurgias robóticas à distância e muitas outras ideias inimagináveis, serão coisas corriqueiras no decorrer das próximas décadas.
Durante o 9º Encontro Internacional com o Mercado – América do Sul, realizado nos dias 11 e 12 de junho, no Rio de Janeiro, especialistas de diferentes setores realizaram um interessante painel com o objetivo de debater o impacto dessas novas tecnologias sobre a indústria de lubrificantes.
O Painel
Para abordar estes temas a organização do evento convocou quatro especialistas para apresentar algumas das mais importantes tecnologias que estarão disponíveis nos próximos anos:
Gustavo Zamboni, Diretor da Editora ONZE, apresentou o tema da transformação digital e o impacto que a nova tecnologia de redes móveis, 5G, terá sobre a mesma. Além de interessantes informações sobre estas tecnologias deixou, para nós, o questionamento sobre as responsabilidades que tem os executivos do setor de promover a inclusão de suas equipes de trabalho dentro dos novos cenários e tecnologias apresentadas.
Sergio Rebelo, Diretor da FACTOR KLINE, apresentou o impacto da tecnologia de carros elétricos e híbridos sobre o “futuro” do mercado de lubrificantes para veículos de passageiros. Ele mostrou como o mercado de óleo de motor (PCMO) está à beira de uma mudança significativa decorrente de várias tecnologias emergentes.
Disse que o crescimento do mercado de veículos elétricos e híbridos tem o potencial de reduzir drasticamente o consumo de óleos de motor nas próximas décadas.
Felipe Fanti, representando a AEA/FORD MOTOR COMPANY, fez uma bela apresentação sobre a Indústria 4.0 ou manufatura avançada.
Trouxe para discussão a ideia de “desmitificar” a Indústria 4.0 explicando os seis diferentes estágios de desenvolvimento nos quais uma empresa pode se encontrar.
Deixou claro que não é necessário que as empresas cumpram todos os passos da Manufatura avançada. Cada empresa deve desenvolver o conceito da forma que for mais adequada para suas operações.
Prof. Alexandre Zsklo, COPPE / UFRJ, enriqueceu o painel trazendo diversas informações e estudos, muitos realizados pelo próprio COPPE, sobre o Futuro da Matriz Veicular no Sistema Energético Mundial.
Começou sua apresentação falando sobre o deslocamento do mundo para as energias renováveis liderados pela China. Afirmou que existe uma “Maior orientação da economia chinesa para serviços e matriz energética mais limpa”.
Liderados também pela China existe um movimento acelerado para o uso de carros elétricos e híbridos alinhado com a ideia de energia limpa.
Apresentou também estudos demonstrando uma mudança no perfil dos consumidores passando da ideia de “ter” para o conceito de “usar”.