A produção de petróleo no período foi de 2,56 milhões de barris por dia (bbl/d), um aumento de 2,8% em relação ao mês anterior e de 0,1%, se comparada com o mesmo mês em 2018. Já a produção de gás natural foi de 111 milhões m³/d, crescendo 1,2% em comparação ao mês anterior e 4,2 % em relação ao mesmo mês em 2018.
Os dados de produção de março estão disponíveis na página do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural.
Produção de petróleo do pré-sal
A produção do pré-sal em março totalizou 1,936 milhão de boe/d, um crescimento de 6% em relação ao mês anterior e de 11% se comparada ao mesmo mês de 2018.
Foram produzidos 1,542 milhão de barris de petróleo por dia e 62,7 milhões de metros cúbicos diários de gás natural por meio de 91 poços. A participação do pré-sal na produção total nacional em março foi de 59,4%.
Os poços do pré-sal são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº 12.351/2010.
Aproveitamento do gás natural
O aproveitamento de gás natural no Brasil no mês de março alcançou 94,7% do volume total produzido. Foram disponibilizados ao mercado 57,1 milhões de metros cúbicos por dia.
A queima de gás totalizou 5,9 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 15% se comparada ao mês anterior e de 76,9% em relação ao mesmo mês em 2018.
As principais justificativas para o aumento na queima de gás neste mês são os inícios dos comissionamentos das plataformas FPSO P-76 e P-77, ambas localizadas no campo de Búzios.
Campos produtores
O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior na produção de petróleo e gás natural. Produziu, em média, 909 mil bbl/d de petróleo e 38 milhões de m3/d de gás natural. Os campos marítimos produziram 95,7% do petróleo e 82,4% do gás natural. A produção ocorreu em 7.254 poços, sendo 684 marítimos e 6.570 terrestres.
Os campos operados pela Petrobras produziram 94,9% do petróleo e gás natural.
Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.125. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 66.
A Plataforma FPSO Cidade de Maricá, produzindo no campo de Lula por meio de seis poços a ela interligados, produziu 150 mil barris diários e foi a instalação com maior produção de petróleo. A instalação Polo Arara, produzindo nos campos de Arara Azul, Araracanga, Carapanaúba, Cupiúba, Rio Urucu e Sudoeste Urucu, por meio de 38 poços a ela interligados, produziu 9 milhões de m3/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.
Outras informações
Em março de 2019, 308 áreas concedidas, duas áreas de cessão onerosa e cinco de partilha, operadas por 32 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 79 são marítimas e 236 terrestres. Do total das áreas produtoras, 12 são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.
O grau API médio foi de 27,6, sendo 39,7% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 48,9% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 11,4% óleo pesado (<22 API).
As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 110,5 mil boe/d, sendo 85,9 mil bbl/d de petróleo e 3,9 milhões de m3/d de gás natural. Desse total, 103 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 7,5 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 352 boe/d em Alagoas, 4.203 boe/d na Bahia, 21 boe/d no Espírito Santo, 2.712 boe/d no Rio Grande do Norte e 186 boe/d em Sergipe.