Cinco fatos que vão mexer com a economia na semana

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Cinco fatos

Reforma da Previdência

Com o fim do recesso parlamentar, o Congresso e os debates sobre a reforma da Previdência estão de volta sob os holofotes do mercado, mas a agenda da semana prevê também a divulgação de importantes indicadores econômicos. Além disso, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco central, realiza a sua primeira reunião do ano, e há expectativa de uma nova redução na taxa referencial de juros, a Selic, atualmente em 7% ao ano.

Inflação de janeiro

Será conhecida também a inflação de janeiro, com a divulgação pelo IBGE do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) relativo ao primeiro mês do ano. “Esperamos variação de 0,42%, modestamente menor do que a variação observada no mês anterior, de 0,44%. Na comparação em 12 meses, a inflação deve seguir em alta, indo de 2,95% para 2,99%”, diz relatório dos analistas da Rosenberg Associados.

Balança comercial dos Estados Unidos

O Census Bureau (central de estatísticas do governo americano) divulga na terça-feira os dados da balança comercial dos Estados Unidos em dezembro, que deve registrar déficit de cerca de US$ 50 bilhões, fechando assim o resultado do ano de 2017.

Indicador da inflação

Outro importante indicador da inflação, o Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) de janeiro será apresentado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Produção e venda de veículos

Ainda com relação ao comportamento da economia neste início do ano, a Anfavea, entidade que reúne as montadoras, publica os números sobre produção e venda de veículos no país no mês passado.

Pesquisa Mensal do Comércio

O IBGE ainda divulga a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) relativa a dezembro, consolidando os dados sobre o comportamento do varejo ao longo de 2017.

Comércio exterior e inflação na China

Na agenda internacional, analistas e investidores estarão de olho na publicação dos dados sobre comércio exterior e inflação na China. É esperada também para esta semana a manifestação pública de autoridades do Federal Reserve, o banco central americano, e do Banco Central Europeu, com informações sobre as perspectivas para a política monetária nesses importantes centros econômicos.