Klüber Lubrication conquista certificação ISO 21469 para o processo de fabricação de lubrificantes de grau alimentício
A Klüber Lubrication, empresa do Grupo Freudenberg que desenvolve soluções de lubrificação industrial para vários segmentos de mercado, conquista a importante certificação ISO 21469 para seus negócios no segmento de Alimentos, Bebidas e Fármacos, emitida pela National Sanitation Foundation (NSF).
A Klüber Lubrication é a primeira empresa do Brasil e a sétima planta do grupo no mundo a possuir a ISO 21469, somando-se às duas unidades dos Estados Unidos, uma da Alemanha, Espanha, Itália e China. Essa certificação assegura que todo o processo de produção de lubrificantes de grau alimentício na planta do Brasil é higiênico e seguro, prevenindo contaminações que possam afetar a toxicidade dos produtos.
Certificação garante a segurança alimentar
De acordo com Osmar Saito, Coordenador de Qualidade da Klüber Lubrication do Brasil, “além da certificação garantir a segurança alimentar durante o uso do lubrificante, ela também pode assegurar que não ocorram problemas em processos de auditoria e fiscalização realizados em nossos clientes.” Somada às vantagens regulatórias, está a possibilidade de produção local dos lubrificantes de grau alimentício e da redução do investimento final do cliente, proporcionando maior flexibilidade logística e o atendimento de demandas emergenciais de forma ainda mais eficiente.
Durante o processo de auditoria na Klüber Lubrication, realizado pela NSF, foram envolvidas diversas áreas como produção, manutenção e qualidade. A empresa tomou uma série de medidas para atender à norma, incluindo uma revisão nos planos operacionais da fábrica e uma estratégia de higiene que leva em conta quaisquer riscos químicos, físicos e biológicos associados ao uso previsto do lubrificante.
ISO 21469 representa avanço em relação à norma existente H1
A certificação NSF H1
Em geral, os lubrificantes de grau alimentício realizam as funções típicas de qualquer lubrificante: reduzem o desgaste, o atrito, a corrosão, a oxidação e o acúmulo de calor. Adicionalmente, devem resistir ao crescimento microbiano e à degradação por ação dos ingredientes do alimento, de produtos químicos ou da água/ vapor. A certificação NSF H1 indica que o lubrificante específico é aceitável para o contato incidental com alimentos e pode ser usado nas áreas de processamento. Entretanto, a certificação H1 não valida o processo de fabricação ou a veracidade das informações do rótulo.
A ISO 21469 representa um avanço significativo
“Comparada à norma existente para lubrificantes H1, a ISO 21469 representa um avanço significativo, pois melhora a formulação e o exame do rótulo, exige avaliações de risco de fabricação, exige auditorias das instalações de produção realizadas por terceiros e envolve testes analíticos da integridade da composição dos produtos. Esses pontos asseguram que os produtos compatíveis atenderão consistentemente aos requisitos de segurança alimentar, o que é um benefício significativo para o usuário final”, analisa Saito.
Nesse contexto, a certificação considera o lubrificante e o processo de fabricação como um todo, pois leva em conta também os ingredientes, assim como o processo de fabricação, manuseio, embalagem e armazenamento. Isso garante também que o lubrificante seja entregue intacto e livre de contaminações externas. Tal determinação se aplica não somente a produtos alimentícios, mas também a cosméticos, medicamentos, tabaco e ração animal.
Entre os produtos da Klüber Lubrication certificados
Entre os produtos da Klüber Lubrication certificados estão óleos sintéticos para compressores de refrigeração que oferecem elevada resistência à oxidação, óleos sintéticos para engrenagens – que resistem ao envelhecimento e à oxidação, estendendo a vida útil e melhorando a eficiência das engrenagens e graxas fluidas com consistência mais fina, que fornecem boa lubrificação para o ponto de atrito e boa aderência e proteção contra corrosão.
“A Klüber Lubrication descobriu que essas medidas ajudam os usuários finais a avançar em sua própria jornada de qualidade. Analisando os problemas de higiene que surgem no manuseio do produto, os fabricantes que seguem a norma da NSF podem orientar melhor os seus clientes sobre as recomendações de boas práticas dentro de suas próprias instalações”, finaliza Osmar Saito.