O Início do fim dos motores de combustão interna?
O governo alemão votou para proibir a produção de todos os motores de combustão interna até 2030. Impostos mais elevados sobre os combustíveis podem apressar o abandono desses motores. Alemanha produz mais automóveis do que qualquer outro país na Europa e é o terceiro maior do mundo, com seus três grandes fabricantes sinalizando ruidosamente o direcionamento ao carro elétrico.
A resolução do Conselho Federal da Alemanhã (Bundesrat) leva a Comissão Europeia, em Bruxelas, a passar diretivas, garantindo que o mais tardar em 2030, apenas os veículos de passageiros com emissões zero serão aprovados para uso nas estradas da UE. O Bundesrat é um órgão legislativo representando dezesseis estados da Alemanha. Por si só, a resolução não tem efeito legislativo, uma vez que a Alemanha é parte da União Europeia, e, portanto, nada decidido em nível nacional tem amplo poder, mas se levando-se em conta a história como indicador, pode-se prever que a UE siga o exemplo.
Com o diesel já em seu ponto de inflexão na Europa, o aumento dos impostos e aumento dos preços trariam o começo do fim do combustível. Como evidenciado no salão do automóvel de Paris, a indústria automobilística europeia parece estar pronta para mudar para energia elétrica, e os políticos têm sinalizado sua vontade de forçar a mudança para emissão zero, se necessário.
Em junho deste ano, foi relatado que quatro dos principais partidos da Noruega chegaram a um acordo sobre uma proposta para proibir a venda de novos carros movidos a gasolina e diesel, a partir de 2025. A Noruega já é líder mundial, quando se trata de emissões zero para veículos novos, dando ao país nórdico a quota de mercado mais elevada de veículos não poluentes do que qualquer lugar do mundo. O mercado de veículos norueguês representa menos de um por cento de todos os veículos na Europa