Plano de ação para pequenos negócios

Novos programas e regras para o financiamento dominaram a pauta da primeira reunião do Conselho Temático Permanente da Micro e Pequena Empresa (Compem), realizada na sede da CNI, em Brasília, nesta segunda-feira (20)

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BNDES, Sebrae e Secretaria da Micro e Pequena Empresa

BNDES, Sebrae e Secretaria da Micro e Pequena Empresa apresentam plano de ação para pequenos negócios
BNDES, Sebrae e Secretaria da Micro e Pequena Empresa apresentam plano de ação para pequenos negócios

Um plano de ação para pequenos negócios foi apresentado pelo BNDES, Sebrae e Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Após um ano de dificuldades, em que a indústria encolheu 5,4%, a expectativa dos empresários industriais é retomar o crescimento em 2017. E o reaquecimento depende de bons resultados de micro e pequenas empresas. Para isso, a primeira reunião do ano do Conselho Temático Permanente da Micro e Pequena Empresa (Compem) da Confederação Nacional da Indústria (CNI) teve como convidados representantes das principais instituições que constroem políticas e financiam MPEs no Brasil. “Precisamos criar condições melhores para dar mais confiança e condições aos pequenos negócios”, afirmou Amaro Sales, presidente do conselho e da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN).

Titular da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República (Sempe), José Ricardo da Veiga comentou entregas importantes da pasta no ano passado e detalhou a agenda até março deste ano. Entre as prioridades, a retomada do Fórum Permanente da Micro e Pequena Empresa, a interlocução com novos gestores municipais para a criação de estatutos da MPE, e a divulgação de instruções normativas atualizadas e simplificadas para o registro empresarial.

Plano de ação

“Também estamos trabalhando na identificação de maneiras de facilitar a tomada de crédito”, afirmou. Representando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Cláudio Leal, superintendente da área de indústria e serviços da instituição, explicou mudanças recentes do banco, como o fim da análise direta pelo banco em operações de menos de R$ 10 milhões. Segundo ele, três fatores contribuíram para a mudança: os prazos de análise para pedidos menores são os mesmos de grandes projetos; a dificuldade de demonstrar o impacto da concessão de financiamentos de menor valor e o risco do crédito.

“Contamos com a colaboração do Compem para desenvolver alternativas para que o banco atue diretamente com operações menores, com trâmite mais rápido”, disse. SEBRAE – Neste ano, de acordo com a diretora de operações do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Heloisa Menezes, a instituição investirá mais de R$ 1 bilhão em atendimento e apoio à inovação para pequenos negócios.