Frota de caminhões conectados
Com 24 mil caminhões conectados em circulação no país, que transmitem, em tempo real, informações valiosas para a operação do transportador, a Scania ganhou escala para aprofundar a análise de dados emitidos pelo sistema de conectividade e expandir a gama de soluções que podem ser oferecidas aos clientes da marca. Com as informações geradas pelos veículos, a evolução de algoritmos e o uso da Inteligência Artificial, o céu é o limite na hora de criar e ofertar novas soluções, produtos e serviços para o cliente obter maior rendimento na gestão de seu negócio.
Frota de Caminhões conectados já é o maior da marca no mundo
O número de caminhões conectados já é o maior da marca no mundo e é um dos degraus que conduzem a empresa ao objetivo de liderar o segmento rumo a um setor de transportes mais sustentável. A previsão é chegar a 30 mil veículos conectados até o final deste ano. “Isso vem atender a dois pilares fundamentais na jornada de um transporte mais sustentável: eficiência energética e transporte inteligente. A Scania vem promovendo disrupturas no setor. Queremos maximizar a receita dos nossos clientes, a rentabilidade de seus negócios, oferecendo ferramentas e soluções para ajudá-los num mundo cada vez mais competitivo”, declara Roberto Barral, vice-presidente das operações comerciais da Scania no Brasil.
A empresa quer passar o conceito de que não vende mais apenas caminhões, mas uma solução completa e customizada de acordo com cada perfil de operação de seus clientes, chamada de TMA – Tailor made for Application. E é esse conceito que a montadora vai levar à Fenatran (Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas), que acontece de 14 a 18 de outubro, em São Paulo. “Vamos mostrar os resultados do que prometemos quando lançamos o caminhão dos sonhos, no ano passado, (a Nova Geração de caminhões Scania): melhor consumo de combustível, eficiência energética e serviços”, diz Barral.
Desde o lançamento da Nova Geração de caminhões, no final de 2018, a montadora vendeu 10 mil unidades que começaram a ser entregues em março deste ano e, segundo Barral, a promessa de economia de até 12% no consumo de combustível dos novos veículos já foi ultrapassada por alguns clientes.
A tecnologia embarcada na Nova Geração tem atraído não só grandes frotistas. Segundo Silvio Munhoz, diretor comercial da Scania no Brasil, muitos caminhoneiros autônomos já compraram os novos caminhões. Das vendas de mais de 10 mil unidades, 45% foram para clientes que têm de um a cinco caminhões. “Isto porque o caminhão gera resultados suficientes para ele poder investir mais; o ganho adicional que o caminhão entrega, com menor consumo de combustível, pode ser usado para pagar as parcelas da compra”, diz Munhoz.
Menos gastos com manutenção
Nos caminhões conectados, todos os dados do veículo e da forma de sua condução são enviados por um módulo (Communicator) em tempo real para a Scania e para a rede de concessionárias. O sistema sai de fábrica instalado em todos os caminhões Scania fabricados desde 2016 e cabe ao frotista escolher se quer ativar o serviço. “Os Serviços Conectados são uma maneira inteligente de fazer a gestão da frota e controlar custos operacionais. Oferecemos um importante trabalho de apoio para quem usa veículos Scania, reduzindo gastos, aumentando o tempo do veículo rodando e tornando o serviço mais rentável e competitivo”, declara Alex Barucco, responsável pelos Serviços Conectados da Scania no Brasil.
Os programas de manutenção da montadora ganharam formas inovadoras, flexíveis, e bateram recorde de vendas de março para cá. Em agosto, as vendas de planos aumentaram 37% sobre o mesmo mês de 2018. Os planos flexíveis já representam cerca de 50% das vendas de programas de manutenção da Scania. São manutenções preventivas programadas de acordo com as informações fornecidas pelo caminhão conectado, customizadas para cada veículo, e a cobrança é feita com base no quilômetro rodado (se o veículo ficar parado, não paga) e por faixas de consumo de combustível em que o menor consumo paga menos.
E foi exatamente a expansão da frota de caminhões conectados e a digitalização de dados nas concessionárias que resultou em um maior volume de informações analisadas, o que possibilitou a criação de um novo programa de manutenção, o Premium Flexível, que promete reduzir em até 25% o custo de manutenção total do caminhão. Além das manutenções preventivas, que já faziam parte do modelo anterior, o Premium Flexível passa a contemplar manutenções corretivas, o que significa que, além do veículo avisar o que precisa ser revisado, ele passa a informar com antecedência o que deverá ser trocado, de acordo com o perfil operacional.
Gustavo Andrade, caminhões conectados da Scania
O modo de operação é que determina o preço do plano, explica Gustavo Andrade, gerente de portfólio de serviços da Scania no Brasil. “O método de cobrança também é baseado na faixa dinâmica de economia de combustível. O cliente permanece não tendo risco. O valor acertado será o cálculo prévio dos custos totais de manutenção e não será mudado ao longo do tempo de vigência. Se houve mais gastos do que esperado, a Scania assume a responsabilidade”, afirma Andrade.
“Nunca achamos justo cobrar de quem tem uma operação difícil e demanda mais do motor o mesmo que se cobra de um cliente que tem uma operação mais leve. Revolucionamos quando lançamos o plano flexível de acordo com o consumo de combustível. Naquele momento, a manutenção corretiva continuava com tarifa fixa, independente das características da operação. Agora, com os 24 mil veículos conectados, com melhoria dos algoritmos, com uso da Inteligência Artificial, conseguimos, inclusive para a manutenção corretiva, precificar de acordo com o consumo de combustível. O consumo estará diretamente proporcional à utilização do caminhão e à receita do caminhão. Um caminhão que tem operação mais pesada gera mais receita, gera mais necessidade de manutenção e o custo acompanha isso”, explica Fábio Souza, diretor de serviços da Scania no Brasil.
Mercado
De janeiro a agosto, a Scania comercializou 8.393 caminhões no segmento acima de 16 toneladas, uma alta de 55,6% em relação ao mesmo período do ano passado, e 8.308 caminhões pesados, número 67,9% maior que o de igual período de 2018. Os modelos mais vendidos foram o R 450 (3.328 unidades) e o R 500 (1.690 veículos). A estimativa da montadora para este ano no mercado em que atua, acima de 16 t, é de um crescimento de 40 a 50% sobre 2018.