Exportações de veículos
As exportações de veículos seguem contraídas por causa das dificuldades no mercado argentino, principal parceiro comercial para o setor automotivo brasileiro. Entre janeiro e agosto as vendas internacionais encolheram 37,9%, para 300,8 mil unidades, segundo dados da Anfavea, entidade que representa as fabricantes de veículos.
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O presidente da associação, Luiz Carlos de Moraes, diz que além das dificuldades econômicas do país vizinho, a insegurança acerca das eleições presidenciais e medidas recentes de controle cambial e algumas novas burocracias tornam o cenário ainda mais complexo. “Os sinais não são bons”, diz.
Vendas à Argentina diminuem 53%
A Anfavea calcula que, até agosto de 2019, as exportações à Argentina encolheram 53% em relação ao ano passado, para 161 mil unidades. Ainda que fique longe de compensar a perda, as vendas ao México, segundo maior mercado do Brasil, aumentaram 43,2% no mesmo período, para 44,4 mil unidades.
Entre os principais mercados, o Brasil também acumula resultados positivos nas exportações de veículos à Colômbia e ao Peru. Já as vendas ao Chile e ao Uruguai também tiveram contrações.
Resultados devem convergir
Apesar do expressivo saldo negativo das exportações até agosto, o porcentual de queda vem diminuindo a cada mês, convergindo para a expectativa da Anfavea de que o ano vai terminar com 450 mil veículos brasileiros exportados e queda de 28,5% sobre o resultado de 2018. No começo do ano a expectativa era de queda menor, de 6,2%. Após sucessivos resultados negativos, a associação revisou a projeção em julho.