Acordo automotivo com Argentina
RIO DE JANEIRO (Reuters) – O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira que o acordo automotivo assinado nesta sexta-feira entre Brasil e Argentina independe das eleições no país vizinho.
“Acordo automotivo é mais um avanço no processo de integração e trata-se de uma maior aproximação com a Argentina”, afirmou Guedes a jornalistas, após solenidade de assinatura do acordo, no Rio de Janeiro.
O ministro ressaltou que a política do governo do presidente Jair Bolsonaro é de “abertura gradual porém segura” da economia, e lembrou que o país também está em negociações comerciais com os Estados Unidos e com o México, depois de ter concluído acerto de acordo de livre comércio com a União Europeia.
O acordo Brasil-Argentina prevê livre comércio de automóveis sem condicionantes a partir de julho de 2029, com aumento gradual da relação entre importações e exportações até lá.
O ministro da Produção e Trabalho da Argentina, Dante Sica, diz que a definição de regras mais estáveis para o acordo, que até então vinha sendo renovado a cada dois ou três anos, trará mais estabilidade.
Ele defendeu que o Mercosul precisa ter mais conexão com o mundo para garantir mais competitividade, produtividade e geração de empregos.
“É preciso consolidar o Mercosul e aumentar o fluxo de comércio”, afirmou Sica.