Dieselgate
A justiça federal americana aprovou, na última terça feira, 25 de outubro de 2016 o acordo de US$ 14,7 bilhões proposto pela Volkswagen para recompra dos veículos e indenização dos proprietários, dos automóveis com motores 2.0 TDI, a diesel, que foram vendidos comum software capaz de enganar os testes de emissões de gases e consequentemente enganar as normas do país. Este escândalo ficou conhecido como “dieselgate” e envolve aproximadamente 475 mil veículos.
O valor estabelecido nesse acordo prevê: US$10 bilhões para recompra, conserto e indenização dos compradores dos veículos; US$ 2,7 bilhões como indenização pelo impâcto ambientel além de US$ 2 bilhões a serem aplicados em pesquisa de veículos menos poluentes.
A escolha dos proprietários
De acordo com a decisão do juiz do tribunal de São Francisco, Charles R. Breyer, os proprietários podem escolher entre vender o veículo para VW, independentemente do estado ou idade do mesmo, ou entrega-lo para corrigir o software a fim de cumprir as normas de emissões estabelecidas. Quem optar pela venda receberá o valor equivalente ao preço de venda de 18 de setembro de 2015, data quando a fraude foi divulgada publicamente. Em qualquer um dos casos os clientes serão indenizados pela Volkswagen num valor entre US$5.000 e US$10.000, dependendo da idade, do estado e da data de compra.
Na opinião do juiz
Para o juiz Breyer com essa decisão os consumidores serão compensados de forma adequada ao mesmo tempo que os veículos poluentes serão retirados das ruas.
“A aprovação final do acordo para os motores 2.0L TDI é um marco importante em nossa jornada a fim de fazer a coisa certa nos Estados Unidos e nós apreciamos os esforços de todas as partes envolvidas neste processo. A Volkswagen está empenhada em garantir que o programa seja posto em prática da forma mais perfeita possível para nossos clientes afetados e tem dedicado recursos significativos e pessoal para tornar essa uma experiência positiva”, declarou em nota o presidente e CEO do Grupo Volkswagen nos Estados Unidos, Hinrich J. Woebcken.