A fábrica uruguaia da Lifan está paralisada desde junho de 2018, porém a empresa divulgou comunicado oficial alegando a intenção de retomar a montagem se houver recuperação dos mercados brasileiro e argentino. No entanto, enquanto isso não ocorre, a empresa admite que a melhor opção é mesmo trazer os carros montados da China.
“Nossa fábrica no Uruguai só é viável economicamente com volume e estabilidade de produção, o que infelizmente não acontece desde o segundo semestre do ano passado”, argumenta o novo presidente da Lifan do Brasil, Kevin Lau.
Ele já comandava a operação da montadora no Uruguai e assumiu a Lifan do Brasil em fevereiro de 2019, no lugar de Johnny Fang que retornou à China. Segundo Lau, a queda nas vendas da Lifan nos dois maiores mercados da região obriga a direção da empresa a manter a produção parada. Os funcionários, pouco mais de 100, cumprem licença remunerada com auxílio do governo uruguaio.
Presidente da Lifan do Brasil considera Uruguai a melhor opção
O novo presidente da Lifan do Brasil afirma que mesmo com a implementação do Rota 2030, que permite importação de veículos da China sem cotas ou sobretaxas (diferentemente do que ocorreu no Inovar-Auto), a fábrica uruguaia ainda é a melhor opção por enquadrar os carros no regime do Mercosul. Lau diz também que a Lifan continua trabalhando para lançar o SUV X70 este ano, mas não revela quando.