Ritmo acelerado de vendas
O desempenho do mercado de veículos em janeiro surpreendeu a indústria ao registrar o melhor resultado para o mês dos últimos quatro anos. As fabricantes associadas à Anfavea comemoram o ritmo acelerado das vendas no primeiro mês do ano, que costuma ser bastante fraco historicamente, e acreditam que este forte movimento também deve trazer bons e melhores números a partir de março.
Balanço de janeiro
Ao apresentar o balanço de janeiro na quarta-feira, 6, em São Paulo, o presidente da entidade, Antonio Megale, observa que o total de 199,8 mil unidades vendidas, entre leves e pesados, corresponde a um ótimo volume, uma vez que janeiro e fevereiro são considerados os meses mais fracos para o mercado. Ele mostra o gráfico de 2018 com a evolução das vendas e explica:
Média diária de vendas acima de 9 mil unidades
Segundo Megale, não fosse pelo feriado do aniversário da cidade de São Paulo, comemorado em uma sexta-feira, que foi dia útil para as demais cidades do País, a indústria teria atingido as 200 mil unidades facilmente. Isso porque a média diária de vendas ficou acima das 9 mil unidades em cada um dos dezenove dias úteis do mês passado, o que segundo Megale, não acontecia há alguns anos. “Assim o ano começa com boas perspectivas, ajudado também pelos caminhões, porque veio melhor que o esperado”, completa.
Os veículos pesados
que inclui caminhões e ônibus – de fato exerceram a maior influência positiva para o desempenho geral em janeiro. As vendas de caminhões foram 53,2% maiores no comparativo anual, ao atingir as 7 mil unidades no mês passado, enquanto chassis de ônibus somaram 1,6 mil unidades emplacadas, aumento expressivo de 88,4% sobre as 848 unidades de janeiro de 2018.
O segmento leve
O segmento leve, que conta automóveis e comerciais leves, encerrou janeiro com 191,2 mil unidades vendidas, alta de 8,7% sobre janeiro do ano passado.
Ainda segundo Megale, os efeitos sazonais fazem com que haja uma queda histórica em média de 15% das vendas de janeiro com relação a dezembro e neste ano não foi diferente. “Nenhuma surpresa, embora o ritmo de crescimento esteja maior que o normal para esta época do ano”, indica o executivo.