A proximidade do fim do contrato no gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol) ajuda a medir o interesse mundial pelo mercado brasileiro de gás natural. Um representante das distribuidoras estaduais conta que empresas americanas, russas e africanas se movimentam para entrar no negócio.
Gasoduto Brasil-Bolívia
O contrato atual vai até o fim de 2019 e tem a Petrobrás como a única importadora do gás boliviano. É provável que outras companhias passem a usar o gasoduto porque a estatal pretende diminuir sua participação no segmento. A ANP anunciou na segunda-feira que fará uma chamada pública para o transporte pelo Gasbol, processo previsto para terminar em meados do ano que vem.
Algumas empresas enxergam a licitação como a porta de entrada para o mercado brasileiro, que está em expansão. Há casos de distribuidoras estaduais que viram a demanda multiplicar por três nos últimos anos. As redes locais cresceram e conectaram mais empresas e residências ao gás canalizado. A expectativa é que a competição no transporte melhore o preço para o consumidor final. A produção de gás do pré-sal também vai contribuir para a oferta do produto.