A América Latina e o Brasil, em particular, são citados como destaque positivo no balanço do segundo trimestre divulgado pela FCA, Fiat Chrysler Automobiles, na quarta-feira, 25, mesmo dia em que a empresa perdeu seu principal dirigente dos últimos anos, Sergio Marchionne.
Vendas da FCA
As vendas da FCA totalizaram 1,3 milhão de unidades entre abril e junho, crescimento de 6% sobre o mesmo período de 2017, graças aos bons resultados da América do Norte (Nafta) e América Latina (Latam), conforme comunicado da empresa. As receitas somaram € 29 bilhões, expansão de 4% no mesmo comparativo. Os resultados de EBIT ajustado alcançaram € 1,65 bilhão, com uma retração de 11% (ou 3% com ajustes cambiais) e margem de 5,7%.
Os negócios tiveram alta de 14% na América Latina, com 150 mil unidades comercializadas no segundo trimestre. As receitas na região totalizaram € 2,1 bilhões, com ganho de 5%. O EBIT ajustado somou €101 milhões, com expressivo aumento de 68% em relação ao segundo trimestre de 2017. A margem avançou de 3% para 4,8% neste ano.
“O bom resultado decorre do desempenho positivo das vendas dos modelos Fiat Argo e Cronos e dos três modelos produzidos em Pernambuco, o Renegade e o Compass, com a marca Jeep, e a picape Fiat Toro”, enfatiza a FCA. “Dois fatores negativos – a greve dos caminhoneiros em maio, que afetou suprimentos das fábricas, e a desvalorização cambial – impediram que os resultados fossem ainda mais expressivos”.
A partir dos resultados obtidos ao longo do segundo trimestre, o grupo confirmou a projeção global de €5 bilhões de lucro para este ano. (AutoIndústria)