Já que partida do motor gera muita tensão, é preciso deixar a injeção funcionar antes para só depois ligar o motor?
Não. O sistema elétrico de um automóvel já vem dimensionado de fábrica para permitir que vários itens que consomem energia (motor de partida, bomba de combustível, gerenciamento de motor) sejam acionados simultaneamente durante a partida sem comprometimento funcional de nenhum deles.
Clayton Zabeu, da Comissão Técnica de Motores Ciclo Otto da SAE Brasil, explica que há casos em que o fabricante recomenda aguardar alguns segundos para dar a partida após a comutação da ignição.
A ideia é fazer com que o usuário olhe as luzes de advertência acesas durante a fase de “key-on” (chave ligada), e assim verificar se há alguma avaria antes de dar partida no motor.
Em outras situações, como na partida a frio de motores flex com etanol, alguns sistemas indicam que o motorista deve aguardar um instante antes de ligar o motor para que o combustível seja devidamente aquecido – ou então impedem que o motorista acione a partida antes do intervalo mínimo necessário.