A estimativa de produção encolheu
A Abraciclo, entidade que reúne os fabricantes de motos, revisou para baixo as projeções para 2017. A estimativa de produção encolheu de 910 mil para 885 mil unidades, 2,7% a menos. O número é semelhante ao anotado em 2002, quando as associadas produziram 861,5 mil motos. A revisão foi necessária porque a média diária de vendas não se sustentou em 3,6 mil unidades como a entidade esperava.
Recuou em julho e agosto para 3,3 mil e foi pouco melhor que isso em setembro. Com isso, a nova projeção de emplacamentos até o fim do ano baixou de 890 mil para 860 mil motocicletas.
Caiu também a expectativa para as vendas no atacado, aquelas feitas das fábricas às concessionárias. Em vez de 825 mil serão 813 mil motos, 1,5% a menos.
Honda reduziu a produção e entrega da linha CG 160
Acumulado até setembro
As vendas no atacado ficaram em 603,3 mil unidades nos nove meses do ano, 11,7% a menos que em igual período de 2016. De acordo com a Abraciclo, os empregos no setor estão estáveis em cerca de 12 mil postos em toda a cadeia produtiva.
Scooters em alta
Um levantamento feito por Automotive Business a partir de emplacamentos do primeiro semestre (que também incluíram modelos de empresas não associadas à Abraciclo) revelou uma alta ainda maior, de 70%.
Exportações abaixo do previsto
Até setembro a Argentina absorveu 40,5 mil motos brasileiras (64,2% do total), a Colômbia, 5,5 mil (8,8%), os Estados Unidos, 4,1 mil (6,5%) e outros países, pouco mais de 13 mil (20,6%).
Assista abaixo à entrevista com Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo






