O mercado brasileiro de lubrificantes foi impactado, no ano de 2015, por três importantes fatores que, quando associados, produziram efeitos de turbulência, por vezes contraditórios entre si, aumentando as dificuldades para uma determinação precisa dos volumes envolvidos. Crise, qualidade e controle de dados de produção merecem destaque em uma análise mais profunda sobre o desempenho do mercado. A crise político-econômica foi fundamental para o direcionamento negativo dos números de mercado, enquanto atuaram, de forma significativa, os aspectos regulatórios provenientes das diretrizes da ANP relativas aos níveis mínimos de qualidade dos óleos lubrificantes e ao monitoramento dos dados de produção e movimentação de produto, o SIMP. O resultado final foi uma queda no volume total de óleos lubrificantes da ordem de 7,2%, quando comparado ao ano anterior, com 1,375 milhão de metros cúbicos, voltando a níveis comparáveis aos do ano de 2011.
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