Frota circulante para de crescer no País

Idade média avança e veículos de 6 a 10 anos passam a um terço do total

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Frota circulante

A frota circulante no País praticamente parou de crescer como consequência da queda nas vendas. O mais recente levantamento do Sindipeças, que reúne os fabricantes de autopeças, aponta que em 2016 havia 42,9 milhões de veículos rodando pelo Brasil, um pequeno acréscimo de 0,7% sobre o ano anterior. Este aumento foi puxado pelos automóveis, que passaram de 35,3 milhões para 35,6 milhões, anotando crescimento de 1% em 2016.

Recuo entre os comerciais leves

No mesmo estudo, chama a atenção o recuo entre os comerciais leves (-1,1%) e ônibus (-0,9%) em circulação. Uma análise de anos mais recentes mostra que esses dois segmentos não registravam decréscimo em suas frotas circulantes desde 1990, segundo o Sindipeças.

A frota de importados em circulação também encolheu. Em 2012 ela atingiu a casa dos 5 milhões e chegou bem perto dos 6 milhões em 2015, mas recuou para 5,93 milhões em 2016.

Idade média da frota circulante subiu

Como consequência da queda de vendas e da entrada de veículos novos no mercado que afeta o País desde 2014, a idade média da frota circulante subiu de 8 anos e 11 meses para 9 anos e 3 meses. Até 2015 os veículos com 1 a 5 anos de idade representavam 37% do total. Em 2016 essa participação caiu para 34%, ao passo que os modelos de 6 a 10 anos avançaram de 29% para 33%, ou um terço do total. Outro reflexo da retração do mercado interno é a quantidade de habitantes por veículo, que se mantém estável em 4,8 desde 2015.

Levantamento do Sindipeças

O levantamento do Sindipeças revela também que a participação dos carros flex cresceu de 57,2% para 59,8% de 2015 para 2016 e a de modelos a gasolina caiu de 31,7% para 29,4%. E os velhinhos movidos a álcool recuaram para menos de 1% em 2016.