Ao longo dos primeiros seis meses de 2023, já foram vendidas em todo o mundo 42,7 milhões de unidades, 10,7% a mais do que de janeiro a junho de 2022.
O patamar alcançado no primeiro semestre indica que a indústria já não encontra dificuldades mais relevantes em sua cadeia de suprimentos e de logística que tanto prejudicaram a produção durante a pandemia.
A taxa de crescimento registrada após junho sinaliza mercado anual global da ordem de 93 milhões de unidades, semelhante aos volumes pré-pandemia.
Maior mercado mundial, a China alcançou em junho seu melhor resultado mensal no ano, ao negociar 2,52 milhões de unidades e superara o já robusto volume de maio, também próximo de 2,5 milhões.
No primeiro semestre, o país já tem acumulados 12,96 milhões de veículos negociados, crescimento de 8,7%. Mantida a taxa de evolução até agora, os chineses poderão encerrar o ano com 33,4 milhões de unidades e mais uma vez responder por um terço do consumo global.
Os Estados Unidos, segundo maior mercado consumidor individual, viram suas vendas atingirem 1,37 milhão de unidades em junho, 20% acima das registradas em igual mês do ano passado. Em seis meses, o país consumiu 12,66 milhoes, 12,8% a mais do que os 6,8 milhões do primeiro semestre de 2022.
A Europa Ocidental absorveu 1,3 milhão de unidades no mês passado, avanço de 18,8% na comparação anual. O mercado da região tem se beneficiado de uma melhora nas restrições de oferta e maiores taxas de entrega para os consumidores e o acumulado do ano indica evolução praticamente no mesmo patamar, 16,9%, para 6,7 milhões de unidades.
No Japão, as transações no primeiro semestre de 2023 somaram 2,4 milhões de veículos, 17,8% de crescimento. Já na América do Sul, as vendas somadas de junho no Brasil e Argentina, principais mercados da região, bateram na casa de 217 mil veículos no mês passado, 8,9% a mais do que em junho de 2022. No ano, susperaram 1,15 milhão de unidades, avanço de 10,3% sobre o primeiro semestre do ano passado.