Vendas de lubrificantes
O Mercado Brasileiro de Lubrificantes apresentou uma alta expressiva no mês de março em comparação a fevereiro (38,2%), atingindo um volume de vendas perto do recorde histórico obtido em março de 2021. Os óleos automotivos foram os destaques, e a disputa entre Iconic e Vibra fica mais acirrada pela liderança do mercado.
Com um volume de vendas de 144.446 m3, o mês de março de 2022, ficou apenas 0,2% abaixo do recorde histórico de março do ano passado e 38,2% acima de fevereiro deste ano, retomando o bom nível de desempenho apresentado em 2021, após o movimento fraco de janeiro e alguma melhoria em fevereiro.
Os óleos automotivos foram o destaque de vendas com os produtos para motores a Diesel subindo mais de 52% e os do ciclo Otto mais de 48%, com relação a fevereiro, acompanhando o crescimento da indústria automobilística que subiu 11,2% em março. O total do trimestre ainda continua abaixo de 2021, mas com sinais de recuperação.
Outros segmentos também tiveram boa recuperação, como Engrenagens e Sistemas Circulatórios e Transmissões e Sistemas Hidráulicos, que aumentaram respectivamente 34% e 28%.
A empresa Iconic tomou a liderança, ficando com uma participação de 17,6% do mercado, contra 17,1% da Vibra que havia largado na frente nos dois primeiros meses do ano. Moove com 14,3%, Shell com 11,2% e Petronas com 8,4% completam o Top 5 do mercado.
Seguindo as líderes, encontramos a YPF (1,8%), Enegis8 (1,8%), Lwart (1,%), Quaker (1,6%) e Teclub (1,5%).
Em relação aos óleos básicos, o Brasil importou cerca de 123.500 m3 no primeiro trimestre deste ano, um volume menor do que o do ano passado, que havia atingido níveis recordes. As importações responderam, até março deste ano, por 36,4% do mercado brasileiro de óleos básicos.
A indústria do rerrefino também apresentou um desempenho muito bom, colocando no mercado algo em torno de 73.156 m3 de óleos básicos, o que significa 21,5% das necessidades brasileiras, enquanto as refinarias Reduc e Lubnor, as únicas produtoras atualmente de óleos básicos, reduziram um pouco os volumes comparativos ao mesmo período do ano passado, porém com o menor volume total do mercado de básicos, contribuiu com 42,1% total.